Segundo a Caixa Econômica Federal, hoje existem na instituição cerca 50 mil investidores nos FMP-FGTS Petrobras.
Somados, os fundos FMP-FGTS Petro II, III e IV possuíam, em 30 de julho, um patrimônio líquido de cerca R$ 2,7 bilhões. O Petro II é o único que continua aberto, mas somente para cotistas do FGTS que quiserem transferir os recursos provenientes de outros Fundos FMP-FGTS e de Clubes de Investimento-FGTS, informa a Caixa.
Em dez anos, o FMP Petro II teve rentabilidade de 850,22%, o FMP Petro III, +873,42% e o FMP Petro IV, +896,70%.
Em agosto de 2000, o governo permitiu que os trabalhadores aplicassem até 50% do saldo de suas contas vinculadas do FGTS na compra das ações da Petrobras, que integrava o Programa Nacional de Desestatização. Mais de 310 mil cotistas do FGTS aderiram à primeira operação de pulverização do mercado acionário. De acordo com a Caixa, aproximadamente 200 mil investidores escolheram os fundos mútuos administrados pelo banco, aplicando mais de R$ 800 milhões em valores da época.
O preço da ação na oferta pública foi de R$ 43,07, mas os cotistas do FGTS tiveram um desconto de 20%, pagando R$ 34,46 pelo papel. Conforme a Caixa, esse desconto concedido na aquisição via leilão explica, em parte, a maior rentabilidade dos Fundos FMP Petrobras em relação à ação Petrobras ON (rentabilidade de 351,55% em dez anos). Outros fatores, explica a instituição, são a incorporação pelos fundos dos juros sobre capital próprio e dos dividendos distribuídos pela Petrobras.
Fonte: Jornal do Commercio