A partir das 7h deste sábado (31), nenhum caminhão poderá permanecer nas dependências da área de aguardo de carga (retroárea) de Capuaba por mais de 12h. O acesso ao pátio só será permitido aos caminhoneiros já cadastrados no sindicato da categoria. Já os veículos que estão estacionados no local há dias, em situação irregular, serão guinchados pelo DETRAN e pela corporação de trânsito da Polícia Militar.
“Há vários caminhões estacionados irregularmente. Vamos dar início à operação limpeza de desocupação da retroárea. Os veículos apreendidos serão levados para o pátio do Detran. Toda a operação será fotografada para evitar reclamações futuras dos proprietários”, destacou o coordenador de Segurança de Navios e Instalações Portuárias (Cosnip) da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Ruy Cabral.
Além de disciplinar a permanência dos veículos no pátio, a medida da Codesa visa também liberar metade dá área de estacionamento para dar início às obras de humanização com a construção de banheiros, bebedouros e dependências de abrigo de chuva para os caminhoneiros.
Congestionamento
Segundo Cabral, muitos motoristas estão utilizando a área de aguardo de carga dos navios como estacionamento. “Alguns caminhões estão aqui há vários dias. Os caminhoneiros vão para suas casas em municípios vizinhos e largam os carros na retroárea até que as cargas sejam liberadas”, sublinha Cabral. Isso, de acordo com ele, tem atrapalhado a operação portuária e causado congestionamento no pátio.
“Com a intervenção, vamos disciplinar a permanência de caminhões na área de aguardo de carga, aproveitando ainda para fazer as melhorias necessárias para a humanização do local”, afirma o coordenador de segurança. Desde o último dia 14, a Codesa vem divulgando a medida para os representantes do sindicato dos motoristas e para as empresas que operam caminhões em Capuaba.
“Os caminhoneiros foram também notificados sobre a desocupação da área da Codesa e para a permanência de no máximo 12 horas no pátio. Os motoristas só vão poder entrar quando estiver em operação de carga e descarga. Se a liberação da carga não ocorrer por qualquer motivo, o veículo sai e retorno depois”, finaliza Cabral.
Fonte: Comunicação Social da Codesa