Quinta, 23 Janeiro 2025
SÃO PAULO – O recall da Toyota no Brasil com o Corolla deverá envolver mais de 100 mil veículos. O procedimento ainda não tem data definida para começar e valerá para os modelos produzidos a partir de abril de 2008 até hoje. A montadora fabricou 132.729 carros Corolla no País entre abril de 2008 e março de 2010, sendo 26.657 para exportação, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Portanto, até o mês passado foram 106.072 produzidos para o mercado nacional, envolvidos no recall.

Na última sexta-feira, o Procon-SP informou que a Toyota tinha se comprometido em chamar os clientes para verificação dos tapetes do Corolla, após reunião com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor e Procons estaduais.

A empresa informou, ontem, que constatou que o mau posicionamento ou instalação incorreta do acessório genuíno – bem como o uso de tapete não genuíno incompatível com o projeto do veículo – podem afetar o retorno do pedal do acelerador.

O recall, segundo a montadora, tem o objetivo de promover esclarecimento e orientação correta aos seus clientes quanto ao uso do tapete. A empresa informou que o procedimento vai servir para verificação completa do sistema de fixação do tapete no assoalho e eliminação de eventuais não conformidades.

Nos próximos dias, a Toyota informará cada um dos proprietários do Corolla fabricado a partir de abril de 2008, sobre os procedimentos a serem adotados. A Toyota se comprometeu a colocar o tapete como item de série e orientou concessionárias a não comercializarem tapetes que não sejam originais. Até agora, o item era opcional, e muitos consumidores adquiriram tapetes que não eram próprios para o modelo. Os novos Corolla virão com um adesivo alertando para o risco em caso de deslocamento do tapete. O Procon-SP informou que que continua monitorando a conduta da empresa e, caso constate algum desrespeito ao recall, não hesitará em autuá-la.

Na semana passada, as concessionárias Toyota em Minas Gerais suspenderam as vendas do Corolla, como havia determinado o Procon estadual. A decisão administrativa baseou-se nos relatos de consumidores de Belo Horizonte cujos veículos tiveram problemas de aceleração repentina e involuntária. Em um dos acidentes, houve perda total do veículo, e a condutora sofreu ferimentos leves.

Fonte: Jornal do Commercio

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