Quinta, 23 Janeiro 2025

O segundo dia de seminários da 12ª Feira Negócios nos Trilhos proporcionou aos participantes a discussão sobre diferentes pontos de vista acerca da expansão da malha ferroviária brasileira. Samuel Gomes, presidente da Ferroeste, defendeu as ferrovias públicas com o argumento de que as concessões à empresas privadas acabam deixando em segundo plano as áreas geográficas de menor potencial econômico. “No Paraná, por exemplo, há grande insatisfação dos clientes do agronegócio. As ferrovias devem ser encaradas como instrumento de política econômica para o desenvolvimento de todas as regiões do país, e não somente como business”, destacou.
 
Já a palestra de José Francisco Neves, presidente da Valec, demonstrou os avanços alcançados e planejados por meio da concessão da empresa, e o estágio atual de implantação das ferrovias Norte-Sul (EF 151), Oeste-Leste (EF-334), Goiânia-Brasília, e do Corredor Ferroviário Intercontinental (EF-354). As projeções até 2040 demonstram uma crescente ao longo dos anos do volume de grãos, farelos, ácool, açúcar, algodão e minério de ferro a serem transportados por essas ferrovias. “A ferrovia Goiânia-Brasília será um trecho de transporte de cargas, porém com características de transporte de passageiros atingindo até 180 km/h de velocidade”, frisou ele.
 
A Feira Negócios nos Trilhos já está em sua 12ª edição, e é o maior encontro ferroviário da América Latina. Nesse ano, o evento conta com mais de 150 expositores de vários países e espera receber mais de 7 mil visitantes.

Fonte: Digital Assessoria

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