A Petrobras Transporte S.A. - Transpetro realizou hoje (11/9), no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), o batimento de quilha do primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). O ato simboliza o início da montagem do navio, com o primeiro bloco sendo posicionado no dique seco para a fase final de ajustes em terra, antes do seu lançamento ao mar. A solenidade contou com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e da Transpetro, Sergio Machado.
O petroleiro, do tipo Suezmax, possui capacidade para transportar um milhão de barris de óleo e será entregue à Transpetro em abril de 2010. Além deste, outros três navios do Promef serão incorporados no próximo ano. "É com muito orgulho que vejo a reconstrução da indústria naval brasileira se materializar hoje com este batimento de quilha, diante de milhares de trabalhadores brasileiros que também acreditaram neste sonho do Promef, transformado em realidade", afirmou o presidente da Transpetro.
A escala gerada pelas encomendas da Transpetro por meio do Promef, iniciado em 2005, mudou a indústria naval brasileira. Antes dele, os estaleiros nacionais estavam praticamente ociosos, lutando para não fechar as portas. O último navio petroleiro construído no Brasil para a Petrobras havia sido o Livramento, entregue em 1997.
Em quatro anos de Promef, porém, o cenário é outro. O Brasil já tem a quinta maior carteira mundial de encomendas de petroleiros e há projetos de instalação de novos estaleiros em vários locais do País, inclusive por parte de investidores estrangeiros. O próprio Atlântico Sul é um exemplo desta retomada. Depois de vencer uma licitação da Transpetro em 2007, o estaleiro foi viabilizado e emprega hoje nove mil pessoas.
Em suas duas etapas, o Promef prevê 26 navios na primeira fase e 23 na segunda, num total de 49 navios. O programa vai gerar 40 mil empregos diretos e os 49 navios encomendados somarão 4 milhões de toneladas de porte bruto. O consumo previsto de chapas grossas de aço para a fabricação dos navios será de 680 mil toneladas, sendo 440 mil na primeira fase e 240 mil na segunda.
Fonte: Gerência de Imprensa da Petrobras