Sexta, 31 Janeiro 2025

Com a interdição do terminal portuário de Manaus há dois anos, por falta de infra-estrutura, o governo manauara perdeu a oportunidade de participar do crescimento da região no que se dá ao transporte de mercadorias. Esse crescimento foi absorvido pelos portos privados de uso misto, estimulando-os a investir em expansão, como foi o caso de Chibatão, que expandiu 10 vezes a sua retroárea. "Vimos aumento de 38 mil metros quadrados para cerca de 390 mil m² nos últimos quatro anos, em Chibatão. O outro porto, Superterminais, tem cerca de 72 mil m²", disse Norberto Kobelt, diretor da Aliança Navegação e Logística. "O porto público foi construído há 140 anos pelos ingleses e tem um projeto de um novo terminal parado há 20 anos", completou.

Kobelt disse não estar satisfeito com a infra-estrutura atual. Isso justifica a queda do número de navios contêineres da Aliança, de 2006 para 2007, de 23 para 21. "O principal problema que encontramos aqui não é diferente do resto do País: é falta de infra-estrutura e de capacidade portuária. Além disso, este ano, tivemos de enfrentar também mais de 40 dias de greve da Receita Federal, que prejudicou seriamente o nosso negócio, porque perdemos muita carga para os outros modais, como o rodo-fluvial", explicou.

Fonte: DCI - 19 SET 08

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