Sábado, 01 Fevereiro 2025

PARIS (AFP) — O presidente francês, Nicolas Sarkozy, confirmou que a França se integrará em breve ao comando militar integrado da Otan, mas que a dissuasão nuclear continuará sendo "estritamente nacional". Também afirmou que a França não colocará suas tropas sob a autoridade da Aliança em tempos de paz, ao apresentar o Livro Branco da Defesa.

"Hoje, a Comissão do Livro Branco conclui que nada se opõe a que participemos nas estruturas militares da Otan", declarou Sarkozy ao apresentar a política de defesa para mais de 3.000 militares. "A França é um aliado independente, um associado livre. Faço dos princípios estabelecidos em sua época pelo general de Gaulle os meus: a França manterá em todas as circunstâncias uma liberdade de apreciação total sobre o envio de tropas a uma operação".

"A França não colocará nenhum contigente militar sob comando da Otan em tempo de paz. A dissuasão nuclear da França seguirá sendo estritamente nacional e tenho a certeza de que a própria existência de nossa dissuasão é uma contribuição à segurança de toda Europa", acrescentou Sarkozy.

Segundo o presidente, a ameaça imediata que paira sobre a França é um ataque terrorista. "A ameaça imediata é um ataque terrorista", com "meios radiológicos, químicos e biológicos", afirmou Sarkozy no mesmo discurso.

"Não podemos excluir o ressurgimento de uma ameaça maior, de qualquer tipo que seja, que coloque em perigo a própria sobrevivência da nação", declarou o chefe de Estado.

"Porém, hoje a ameaça imediata é a de um ataque terrorista", acrescentou. "Graças à eficácia do conjunto de nossas forças de segurança, a França não foi atacada no decorrer dos últimos anos", disse. No entanto, Sarkozy fez uma advertência: "A ameaça está aí, real, e sabemos que amanhã pode tomar uma nova forma, ainda mais grave, com meios radiológicos, químicos e biológicos".

Fonte: APF - 18 JUN 08

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