O clima está fervendo em algumas cias. Docas. No Rio de Janeiro, o presidente do sindicato dos portuários, Sérgio Giannetto, não aceita perder direitos (e quem aceita?), como quer o novo presidente da Cia. Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Jorge Mello. O pessoal está chiando porque a nova diretoria cortou as horas extras da categoria. O sindicalista argumenta que isso trouxe prejuízo ao trabalhador que já estava acostumado a receber as horas extraordinárias há muito tempo, classificando a atitude de um “crime social”, já que mexe com o padrão de vida dos trabalhadores.
A pendenga chegou, também, ao Porto de Santos. Nesta semana, o presidente José Di Bella Filho baixou uma ordem cortando o pagamento das horas extras. E a gritaria foi imediata, e também muito estranha. Em algumas paredes na Codesp, nesta quinta-feira (25), podiam ser vistos cartazes anônimos cobrando o presidente pelo corte do pagamento das horas extras.
De concreto mesmo, temos a atitude transparente do presidente do Sindicato da Administração Portuária, Everandy Cirino dos Santos, que está solicitando uma reunião com o presidente da Codesp para tratar do assunto.
Fonte: Dia-a-Dia PortoGente - 26 OUT 07