Segunda, 03 Fevereiro 2025

Cerca de sete mil pessoas compareceram ao ato contra a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), no final da tarde desta terça-feira (16), no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, segundo estimativa da Polícia Militar.

Os organizadores do evento – a Frente Nacional da Nova Geração e entidades comerciais, empresariais e civis, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – estimavam o comparecimento de um público bem maior, de pelo menos 1 milhão.

E quem foi ao Anhagabaú estava mais interessado em assistir aos shows de artistas populares - como Netinho, NXZero e a dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano - do que propriamente protestar contra o “imposto do cheque”.

Outras atrações que subiram ao palco nesta terça foram a banda Ao Cubo, Nando Cordel, Falamansa, Fresno e KLB. Ainda segundo a organização de evento, nenhum dos artistas cobrou cachê para participar.

O apresentador Luciano Huck, que era esperado para fazer as vezes de mestre-de-cerimônia, cancelou de última hora a sua participação ao evento alegando problemas de agenda. Até as 20h48, o presidente da Fiesp, Paulo Skaff, também não tinha comparecido ao Vale do Anhangabaú.

No total, a organização gastou cerca de R$ 300 mil na produção do evento, que não contou com a presença de políticos. Segundo o empresário André Skaff, presidente da Frente Nacional da Nova Geração e filho de Paulo Skaff, o objetivo principal da entidade é acabar com a CPMF, e "não prejudicar o país".

"Estamos brigando porque a legislação diz que a CPMF tem de acabar. Se não acabar, vamos continuar lutando por bandeiras positivas para o Brasil", disse. De acordo com ele, os shows da tarde desta terça foram apenas uma das ações que o grupo vem organizando em todo o país.

Já o cantor Luciano, que faz dupla com Zezé di Camargo, disse que aderiu ao movimento por convicção. "Eu estou aqui porque estou lendo, fazendo conta e vendo que está errado.Quem paga a conta do CPMF é o consumidor final", explicou.

Ele, no entanto, disse que sua função não é a de mobilizar as pessoas para aderirem ao movimento contra o imposto do cheque. "Vou lá (no palco) para cantar. As entidades que estão aí que têm de esclarecer as pessoas", completou.

Fonte: G1 - 17 OUT 07

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