A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) respondeu de imediato à compra, anunciada segunda-feira, de fatia da MMX pela Anglo American. A Vale informou ontem em Pequim e no Rio de Janeiro que reiniciou as negociações com o Baosteel Group Corp. para a construção de uma unidade de produção de placas de aço no Maranhão, que pode custar cerca de US$ 4 bilhões.
A Baosteel, maior siderúrgica da China, fornecerá de 80 a 90% do financiamento para a unidade, que deverá custar entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões e ficará em São Luís, capital do Maranhão, disse ontem em entrevista concedida em Pequim, na China, Pedro Gutemberg, diretor da área de Tecnologia Ferrosa da Vale.
O governo chinês está estimulando a expansão de suas siderúrgicas no exterior, num momento em que o país dificulta os procedimentos de aprovação para a abertura de usinas na China, país que é o maior consumidor mundial de aço.
A Vale pretende atrair siderúrgicas estrangeiras para o Brasil com a intenção de aumentar as vendas de minério de ferro, matéria-prima utilizada na fabricação do aço. A companhia informou também que está estudando a implantação da segunda fase de uma siderúrgica na China, que será a maior unidade de aço semi-acabado daquele país, com produção de 7,5 milhões de toneladas.
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