Quarta, 05 Fevereiro 2025

RIO – Levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizado em domicílios de todo o País, aponta aumento no consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil entre 2001 e 2005.

De acordo com o estudo, em 2001, 6,9% da população brasileira já tinha tido algum contato com a maconha. Em 2005, essa fatia subiu para 8,8%. Apesar do aumento, o percentual é bem inferior ao consumo em países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, 40,2% da população consumia maconha em 2005.

O estudo aponta ainda a ampliação dos consumidores de cocaína. Eles eram 2,9% da população brasileira em 2005, ante 2,3% em 2001.

Drogas lícitas também experimentaram um aumento de consumo. Em 2001, 69,7% da população brasileira já havia consumido álcool. Em 2005, esse percentual saltou para 74,6%. A taxa do Brasil também é inferior às taxas de países, como Chile e Estados Unidos, onde mais de 80% da população consome álcool em 2005. O percentual de brasileiros consumidores de remédios para emagrecer também aumentou de 2,3% para 3,2% no período.

Para o o secretário nacional antidrogas, Paulo Roberto Uchôa, a principal dificuldade do País no combate ao uso de drogas é a grande dimensão da sua fronteira. O Brasil tem 7.800 quilômetros de fronteira para fiscalização.

“É um percurso muito longo para o controle do acesso das drogas. Fazemos fronteira com três produtores de cocaína e com um dos maiores produtores de maconha”, lembra, ao se referir ao fato de Colômbia, Bolívia e Peru serem produtoras de cocaína e do Paraguai ser um dos maiores produtores de maconha.

Outro estudo realizado pelo mesmo instituto entre estudantes da rede pública do país aponta que 43,3% deles faziam uso freqüente de álcool (de 6 a 20 vezes no mês) e que 6,7% apresentavam uso pesado, ou seja, mais de 20 vezes no mês. Os dados se referem a 2004.

Fonte: Jornal do Commercio - 02 MAR 07

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