Sexta, 22 Novembro 2024

Um mercado que pode movimentar mais de US$ 39 milhões até 2016, as smart cities (cidades inteligentes) são o tema central do debate que começou na segunda-feira (3), em São Paulo, no Connected Smart Cities – Cidades do Futuro no Brasil.  Promovido pelo Sator, com o apoio institucional da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o evento reúne governo, empresas de serviços e tecnologias e especialistas e visa buscar soluções para as cidades brasileiras. O encontro segue até quarta-feira, dia 5.

A cidade caracterizada como inteligente tem como foco atingir grandes benefícios para a população em termos de qualidade de vida, de saúde e de informação. Conquista alto nível de equalização social pela aplicação de tecnologias de informação e comunicação em um ambiente integrado por uma gestão pública centralizada.

Na abertura do evento, a diretora de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Maria Luisa Campos Machado Leal, falou sobre a clareza do objetivo principal dessas cidades, a necessidade de articulação entre governo e sociedade e sobre a importância de aproveitar o momento para investir na competitividade da indústria brasileira.

“Cidades inteligentes para quem? Enquanto governo, temos que nos preocupar com a população e também com as empresas e toda a cadeia envolvida. Temos várias iniciativas isoladas, mas precisamos montar uma estrutura, fazer um planejamento para convertermos o conhecimento em benefícios. Também temos que estar atentos e aproveitar essa oportunidade para o desenvolvimento da indústria brasileira, não podemos privar a população e esperar que essa tecnologia seja toda nacional, mas também não podemos importar toda a inteligência. Esse é um grande desafio”, explicou. 

Maria Luisa ainda falou sobre a necessidade de articulação e planejamento. “Temos várias entidades envolvidas em diferentes níveis de organização, tanto do lado do governo como da sociedade. Fazer essa articulação demanda tempo. Entender as soluções pode ser mais fácil do que entender o tamanho do problema e como ele pode ser resolvido.”

A programação do primeiro dia integrou a reunião do Grupo de Trabalho coordenado pela ABDI que envolve 17 instituições governamentais e contou com a participação de empresas e institutos de pesquisa. “Nosso objetivo é conhecer experiências e debater ideias que nos ajude a construir um plano nacional para cidades inteligentes”, esclareceu o especialista Carlos Frees, responsável pelo tema na Agência. As ações do grupo de trabalho foram apresentadas aos demais participantes do encontro.

O Connected Smart Cities divulgou o resultado de uma pesquisa inédita que listou as cidades mais inteligentes do Brasil e elegeu o Rio de Janeiro (RJ) como referência no ranking geral dos municípios com mais de 500 mil habitantes. A segunda colocada foi a cidade de São Paulo (SP), que também liderou o segmento de Mobilidade.

Para saber mais sobre o evento, clique aqui.

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