Sexta, 22 Novembro 2024

Embora o Brasil seja responsável apenas por 1,6% de toda a capacidade eólica instalada no mundo, as expectativas quanto às perspectivas de desenvolvimento desse tipo de tecnologia por aqui são bastante positivas. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica, a potência eólica acumulada brasileira deve passar dos 16 GW até 2019. Em apresentação no Comitê de Energia da Amcham Recife, o Diretor de Eólica do Centro de Energias Renováveis (CER) da UFPE, Alexandre Costa, expôs os principais fatos que vêm motivando o crescimento da eólica no Brasil e no mundo.

Segundo o especialista, o cenário favorável para o desenvolvimento desse tipo de energia no Brasil já começa a ser percebido. Dados da Global Wind Energy Council (GWEC) mostram que em 2014 o Brasil foi o 4º país do mundo que mais aumentou a capacidade eólica instalada. O país correspondeu a 4,8% do total de novas centrais eólicas, ficando atrás da China (45,1%), Alemanha (10,2%) e Estados Unidos (9,4%).

A evolução da potência eólica instalada no Brasil e no mundo foi outro tema trazido pelo professor. Para se ter uma ideia, em 1997, a potência eólica acumulada no mundo era de 7,6 GW, chegando a 369,6 GW em 2014, ainda segundo o GWEC. Já no Brasil, enquanto que a potência eólica acumulada era quase nula em 2005, no ano passado ela chegou a quase 6 GW.

O especialista apontou que Pernambuco ainda ocupa baixa posição de destaque em relação ao Nordeste. Enquanto o estado possui 8 parques eólicos, estados como o Rio Grande do Norte contam com 84, ao passo que o Ceará tem 45.

Costa destacou as vantagens do aumento do investimento em energia eólica, já que se trata de uma fonte limpa e renovável, que, além disso, permite geração descentralizada. Os custos relativamente baixos para a produção de MWh foram outra vantagem ressaltada pelo especialista. Informação de Hugo Bispo, analista de comunicação da Amcham Brasil/Recife.

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