Sexta, 01 Novembro 2024

Como viveremos em 2040? O que deixaremos para as gerações futuras? Questões como essas, geram naturalmente uma certa ansiedade ao pensamos nas possíveis respostas. Por isso, é importante encontrarmos alternativas para vivermos respeitando o meio ambiente.

Todos os dias acessamos inúmeras informações sobre a situação do nosso planeta: escassez de água, alterações climáticas - secas prolongadas, inundações, tornados -, desmatamento de florestas e alto índice de emissão de dióxido de carbono (CO2).Neste cenário, cada vez mais se faz necessário refletirmos sobre os impactos das nossas atividades no meio ambiente.  

Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o CO2 é o principal gás de efeito estufa, responsável pelo desequilíbrio do clima e que acentua os efeitos de eventos climáticos. Em nosso cotidiano realizamos diferentes tarefas e, na maioria delas, emitimos CO2: no deslocamento ao trabalho, em viagens e no consumo de gás e de energia elétrica. As empresas também emitem um alto índice de CO2 nas suas atividades, tanto na produção quanto no deslocamento dos seus produtos e entrada de matérias primas.

Mas o que fazer para diminuir esse impacto? Além das ações de conscientização, as empresas podem optar por diferentes meios para transportar seus produtos, contabilizando as vantagens humano socioambientais de cada uma delas. Hoje no Brasil, existem cinco tipos de modais de transporte:

- Ferroviário: transportador de longo curso e de baixa velocidade. Muito utilizado no transporte de matérias-primas e produtos manufaturados de baixo custo.

- Rodoviário: trata-se do modal mais utilizado em rotas curtas de produtos acabados ou semiacabados.

- Aeroviário: é o modal mais indicado para o transporte de mercadorias de alto valor e pouco peso/volume (tendências e-commerce, amostras e mercadorias urgentes).

- Dutoviário: consiste no transporte de granéis, por gravidade ou pressão mecânica, por meio de dutos e cilindros.

- Aquaviário: envolve todos os tipos de transporte efetuados sobre as águas. (Fonte http://www.administradores.com.br/)

Desde 2009, a Mercur estabeleceu como uma das suas metas ser uma empresa carbono neutro em cinco anos. Para isso, adotou diversas medidas de ampliação da consciência, por meio da educação, redução de viagens e uso de transportes alternativos. No site da Mercur é possível acessar essas informações. 

A empresa adota, sempre que possível, o transporte multimodal, ou seja, são utilizados mais de um tipo de modal para transportar mercadorias/produtos até o seu destino final, como: caminhões, navios, aviões ou outro tipo de transporte necessário para a entrega.

Uma modalidade muito utilizada é a Cabotagem que é a navegação entre portos do mesmo país utilizando as vias marítimas. São inúmeras as vantagens desse módulo, uma delas é que esse tipo de transporte chega a consumir oito vezes menos combustível para mover a mesma quantidade de carga que outros modais.

Optando por essa prática, a Mercur deixou de emitir 170,98 toneladas de CO2, em 2014, o que evitou o plantio de 1.080 árvores, representando uma redução de 6% nas emissões totais. Sendo que para 2015 a empresa pretende aumentar em 50% as emissões evitadas por meio da utilização de modais alternativos, tanto para distribuição de produtos quanto para entrada de matéria prima.

“Queremos que mais empresas enxerguem a importância da Cabotagem e a contribuição que a mesma possibilita ao meio ambiente. Além da diminuição do CO2, enxergamos possibilidades de parcerias. Uma delas seria o transporte combinado, muitas organizações possuem em comum os mesmos clientes. Por que não unir essas empresas e apostar na ideia de consolidação de cargas para um mesmo destino via Cabotagem? Assim estaríamos diminuindo a emissão de dióxido de carbono e impactando diretamente no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas”, Sonia Tatsch, gestora de Logística da Mercur.

Vantagens cabotagem
A navegação de cabotagem é aquela que ocorre no mar, na nossa costa marítima, ligando apenas portos nacionais. A Cabotagem contribui para um crescimento econômico mais eficiente e racional, com redução da quantidade de caminhões nas estradas e no número de acidentes, mortes e custos relacionados.

O índice de avarias nas cargas transportadas pela Cabotagem é muito pequeno em comparação aos danos causados pelos outros modais. A Cabotagem apresenta também um índice de roubos de cargas muito baixo.

O Brasil tem mais de 8.500km de costa navegável e, incluindo o Rio Amazonas, este número sobe para 10.000km, proporcionando um maior alcance de entregas. Outra vantagem neste aspecto é a racionalidade na aplicação dos recursos públicos (manutenção de estradas e custos como acidentes de trânsito).

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