Depois do conflito entre os pescadores e o Ministério do Meio Ambiente por conta da lista de espécis de peixes consideradas em extinção, o Sindicato dos dos Armadores e da Indústria de Pesca de Itajaí correm para levantar informações para auxiliar o Grupo de Trabalho que vai reavaliar às restrições da listagem. Em Santa Catarina representantes dos pesqueiros estão em busca de dados comerciais e estatísticos da Universidade do Vale do Itajaí sobre a economia da pesca na região nos últimos anos, dados de geração de emprego, movimentação pesqueira e dados sociais.
As atividades do Grupo de Trabalho criado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente vão se concentrar em Brasília. Nesta quarta-feira (15), os integrantes definirão a metodologia da avaliação. O prazo estipulado pelo gocerno para o trabalho do grupo é de 30 dias. Além de avaliar a portaria 445 - que estipula a lista das espécies -, o GT vai propor medidas de gestão e não apenas a classificação de recursos pesqueiros em extinção.
O material elaborado pelo sindicato, representado no GT, será entregue ao Ministério da Pesca e Aquicultura, responsável por avaliar as propostas do setor pesqueiro do Brasil neste grupo. Informações que no decorrer do processo de avaliação devem demonstrar o impacto que esta decisão do Governo Federal pode trazer ao Estado de Santa Catarina. As informações para conseguir a revogação da portaria não devem se restringir apenas ao maior polo pesqueiro do sul do país, que hoje é a região de Itajaí, mas de outras entidades que têm interesse em manter a pesca.