O professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mauro Lourenço Dias, observa que os megacargueiros, capazes de transportar mais de 10 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), aumenta os níveis de produtividade, reduzindo sensivelmente os custos, o que significa o crescimento da corrente de comércio entre os países. Tal embarcação é cada vez mais usado, e os portos que não puderem recebê-los ficarão fora das rotas do comércio mundial.
Está consagrado o relógio inteligente, o smart watch, agora com o estilo e arte dos tradicionais relógios de pulso. Esse híbrido relógio de pulso, smartphone e tablet também informa a hora. Das redes sociais à facilidade para se acessar informações, realizar o monitoramento da atividade e da saúde, esse acessório foi um dos atrativos do Congresso Mundial de Mobile, em Barcelona, Espanha, realizado de 2 a 5 último.
Os dois tipos de equações existentes em matemática demonstram que o processo de dragagem dos portos brasileiros é ineficiente tanto para viabilizar como para ser pré-requisito para o negócio portuário. Primeiro, as relações entre os custos desses serviços não têm base lógica. E, segundo, não fornece informação da “perenidade das soluções”, fator indispensável a ser resolvida para tornar a profundidade adequada à navegação na condição ideal.
Diz adágio popular que “lei boa é lei antiga”. Por isso, o debate está lançado ao mar sobre se o marco regulatório do setor portuário (Lei 12.815/13) veio para definir melhor planejamentos e investimentos da área em relação à legislação anterior (8.630/1993). Para o professor Daniel L.O. Souza, a lei em vigor avançou, uniformizou e clareou um pouco mais o modelo dos portos nacionais, mas ainda assim foi uma “meia reforma”, argumenta. Tal situação foi parida, argumenta, porque o Congresso Nacional representa interesses difusos e conflitantes entre si e grupos empresariais e seus agentes se digladiaram antes da aprovação da matéria.
Sabemos, como observa o professor Daniel L.O. Souza, que os portos são fundamentais para qualquer nação e sua soberania. “Não é à toa que os romanos criaram o termo ‘portus’, que significa ‘porta’”, ensina, por onde entram e saem as trocas de mercadorias que geram benefícios entre as sociedades. Bolívia, país sem essa “porta”, briga há décadas para sua saída ao mar que lhe foi tomado pelo Chile na Guerra do Pacífico. O vizinho Paraguai faz acordos com Brasil, Uruguai e Argentina para importar e exportar pelo modal aquaviário.