Sexta, 26 Abril 2024

Dados de julho último da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que a indústria continua a cortar postos de trabalho, em razão de queda não só nas exportações e importações como do encolhimento do mercado interno, acossado pela crise provocada por um governo que se mostrou relapso na condução das contas públicas. A observação é do jornalista Adelto Gonçalves, especialista em comércio internacional.

Segundo ainda o levantamento da CNI, o faturamento da indústria caiu 6,7% em julho em comparação com o mesmo período de 2014. “O que fazer?”, pergunta Gonçalves. Ele mesmo responde: “Aparentemente, só há uma saída: aumentar a produtividade para reduzir a pressão nos custos, o que só se faz com o crescimento das vendas para o mercado externo. Cabe ao governo ajudar a reduzir a pressão nos custos. Mas, seja como for, o panorama é menos drástico do que tem sido apresentado na mídia. Até porque a Europa, mercado-alvo para os produtos industriais brasileiros, tem registrado sensível melhora. Pelo menos é que mostra o indicador PMI, o principal medidor mundial.”

Segundo o PMI, o emprego industrial em agosto, na zona do euro, subiu em ritmo mais rápido em comparação com os últimos quatro anos, com um crescimento contínuo na Alemanha, Itália, Espanha e Holanda, enquanto Áustria, Irlanda e França crescem em ritmo menos intenso. Só a Grécia está em ritmo decrescente em razão da ausência de novas encomendas e uma queda acentuada na produção.

E prossegue na previsão:

“Se a indústria na Europa está em fase de retomada do crescimento, tudo indica que essa tendência será seguida em breve por sua congênere brasileira. Até porque o boletim Focus do Banco Central prevê que a balança comercial brasileira (exportações menos importações) terá saldo positivo de US$ 8 bilhões, em 2015.”

Ele acredita que, com isso, entrarão no País mais recursos por meio “dos ganhos das exportações do que os recursos que saem pelo pagamento de importações, o que equivale a dizer que os produtores nacionais e a economia em geral terão maiores recursos para realizar e desenvolver novas atividades, acelerando o crescimento. Um pouco de otimismo é o que se pede nesta hora.”

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