Como diz o poeta mineiro, “tinha uma pedra no meio do caminho; no meio do caminho tinha uma pedra”. No caso do governo da presidente Dilma Rousseff o melhor seria dizer verdadeiras montanhas à frente da mandatária brasileira. De um lado, o leilão do pré-sal, do campo de Libra, do outro a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, já lida em plenário na Câmara dos Deputados, mas que continua em gavetas brasilienses.
Foto: Brasil de Fato
Manifestações contra o leilão do pré-sal se alastram pelo Brasil
O leilão programado para o dia 21 próximo está gerando grande descontentamento entre gregos e troianos. Manifestações sindicais, sociais e populares dão conta que o negócio é um crime contra a economia e o desenvolvimento do País, entregando tão rico e quase único patrimônio mundial nas mãos de petrolíferas estrangeiras ávidas a sugar, até a última gota, o nosso pré-sal.
Enquanto isso, avolumam-se as dúvidas sobre transações internacionais da Petrobras, mais especificamente nos Estados Unidos, que teriam rendido bons dividendos a particulares políticos da terra tupiniquim.
É cada vez mais forte a impressão de que ocorrerão protestos em frente ao hotel onde será realizado o leilão do campo de Libra, no Rio de Janeiro, às 14h, tanto que Dilma teria até desistido de participar do evento.