Os sinais de experiências do Facebook com notícias começa a preocupar os editores de jornais. O mesmo se dá com o Twitter que Trump utiliza e utilizou na sua campanha para falar com os eleitores americanos.
Engana-se quem achar que só o lado do produtor de notícia tem seu negócio ameaçado. O público também é afetado por essa mudança de paradigma. O eleitor, por exemplo, sente-se manipulado por uma rede social que passa a fazer anúncios políticos.
Esse tipo de infiltração de notícia dá-se também no nível de interesse de Estado.
Nos Estados Unidos, o Twitter prometeu começar a revelar as origens e o financiamento por trás dos anúncios políticos, antes de proibir completamente os anúncios de duas mídias russas.
E o ambiente de choque do jornalismo em que está se transformando as redes sociais ainda tem outra faceta. Os jornais também utilizam as redes sociais para divulgar suas notícias e potencializar seu objetivo de informar.
Pode-se dizer que Facebook e Twitter são usinas de informações pessoal, corporativa, jornalística e de Estado. Como subproduto nasceu a era da pós-verdade. Os editores dos jornais impressos têm motivo para se preocuparem, quando a redação agora pode ser em quaisquer lugar e hora.