Quinta, 19 Setembro 2024

O professor Reginaldo Gonçalves, coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (Fasm), lembra que, embora a última edição do Boletim Focus (20 de outubro) indique, segundo a expectativa do mercado, uma pequena tendência de aumento da inflação anual de 2017 (de 2,97%, há quatro semanas, para 3,06% na data de fechamento do informativo), o índice ainda está confortavelmente abaixo da meta central de 4,5% com viés de 2% para mais ou para menos, estabelecida pelo Banco Central. Para 2018, estima-se que o IPCA acumulado ao fim do exercício será de 4,02%, também abaixo da meta central.

Segundo ele, com tal cenário, "será natural que o Copom reduza novamente a Selic", enfatizando, todavia, que a expectativa do mercado de que a taxa fechará 2017 em 7% ano vem se mantendo firme e invariável há bastante tempo. Porém, prossegue o especialista, averia espaço para uma redução mais acentuada dos juros básicos, pois o crescimento do PIB, ainda conforme as expectativas do mercado expressas no Boletim Focus, “continuam pífias, ou seja 0,73”. E, na visão do professor, a expansão econômica não deverá mesmo passar disso este ano, já que, infelizmente, a alta taxa de juros continua a ser preponderante para desestímulo do consumo.

“É muito pouco diante das prioridades do Brasil, que ainda está com cerca de 13 milhões de desempregados. Porém, se levarmos em conta os subempregados, a situação é mais grave ainda, atingindo no total mais de 26 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE. Há, ainda, famílias endividadas e empresas em dificuldade, em especial as pequenas e médias. A economia tem reagido de modo muito lento. Juro baixo é um dos fatores que impulsionam o nível de atividade”, afirma o professor.

“A recuperação lenta da economia ainda não é suficiente para despertar a confiança dos investidores, diante da instabilidade política do governo e das incertezas sobre a sua continuidade. As mesmas incertezas mitigam o consumo, que já vinha sendo comprimido pela necessidade de as famílias apertarem o cinto. Assim, as sistemáticas reduções dos juros em doses homeopáticas, não foram suficientes para estimular a retomada do vigor nas compras”, diz Gonçalves.

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