Junho último foi fogo para a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Dois incêndios causaram susto e apreensão. O primeiro foi no dia 5: um incêndio atingiu o antigo Terminal de Granéis Líquidos (TGL) da companhia, em São Torquato, Vila Velha, assustando a população. O fogo, segundo relato da imprensa à época, começou por volta das 19h30 e destruiu móveis, madeiras, papéis, telhas e outros materiais em desuso e pode ter sido criminoso, de acordo com a própria companhia, que garantiu apurar as causas do incidente.
Ainda conforme o noticiário capixaba, a população reclama que o local está abandonado e serve de abrigo para usuários de droga e criminosos, além de oferecer risco de explosão, por causa das dezenas de tubulações sob a superfície, que um dia transportaram combustível. No local também não há iluminação e posto fixo de vigilância, o que permite o acesso. Segundo a presidente da associação de moradores, Patricia Crizanto, os assaltos na região são cada vez mais frequentes. “Nós já procuramos a Codesa várias vezes para melhorar essa situação e nada. Nós não temos garantia de que realmente não há mais combustível ou resíduos explosivos nessas tubulações. A população tem medo de uma explosão e um estrago bem maior”, reclama.
Já no dia 20, a Guarda Portuária conseguiu conter as chamas de um incêndio que durou mais de seis horas, no Morro do Atalaia, em Capuaba, Vila Velha, também na área da Codesa.O Sindicato da Guarda Portuária do Espírito Santo (Sindguapor-ES) está cobrando da Codesa o abastecimento dos hidrantes, bem como outros itens de segurança, para que os equipamentos estejam devidamente prontos para utilização em caso de emergência.
Que venham as explicações e as ações para garantir a segurança de todos!