Espera-se para esta semana a divulgação do resultado de estudo sobre os impactos causados pelo alargamento do canal do Porto de Santos e operações de dragagem na erosão de praias da Baixada Santista. Há várias semanas, Portogente solicita informações sobre o assunto à assessoria de comunicação da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
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Antes, o período previsto para a divulgação seria no início de fevereiro. Depois, o próprio presidente da companhia, José Alex Botêlho de Oliva, informou ao Portogente, em 1º de fevereiro, que a Universidade de São Paulo (USP) teria 45 dias para encaminhar relatório. Ou seja, nesta semana.
O levantamento é feito, conjuntamente, pela instituição de ensino paulista, o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pretende responder questionamentos do Ministério Público (MP).
Enquanto a Autoridade Portuária não fornece respostas ao MP, a questão da dragagem no porto organizado vive o impasse.
Vale destacar o alerta do Portogente, em início de março, de que é preocupante o entusiasmo para aprofundar o canal de acesso ao Porto de Santos focado na movimentação de carga, ante um quadro de assoreamento em um crescendo que se vive no seu estuário, onde se situam as praias da cidade.