Desde que foi eleito pelo Conselho de Administração, em 6 de fevereiro último, para presidir a Petrobras, Aldemir Bendine, que estava à frente do Banco do Brasil, ainda não recebeu críticas à direita nem à esquerda. O fato é que todos aguardam as primeiras medidas e declarações do novo executivo da companhia petrolífera que tem o know-how da exploração de petróleo em águas profundas e descobridora do combustível fóssil na camada pré-sal.
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Por parte dos trabalhadores, um dos primeiros a se pronunciar, e ainda assim de forma reservada e comedida, foi o vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira. Segundo ele, embora não tenha experiência no ramo de petróleo, o escolhido é melhor que os demais nomes ventilados pelo “mercado”, que são notórios privatistas. “Temos agora uma segunda batalha: manter os investimentos estratégicos da Petrobrás no Brasil”, destacou. Siqueira, para quem a queda de mais de 4% nas ações da empresa, após a nomeação de Bendine, não deve assustar aqueles que defendem a Petrobras. "A empresa tem totais condições de superar esta conjuntura adversa. Possui reservas e seu corpo técnico continua ganhando prêmios mundo afora." Que assim seja!
Outras mudanças
Junto com Bendine, o Conselho de Administração aprovou a indicação de outros nomes para comporem a diretoria da Petrobras: o diretor Financeiro do Banco do Brasil, Ivan de Souza Monteiro, como diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, em substituição a Almir Guilherme Barbassa; a gerente executiva de Exploração e Produção Corporativa, Solange da Silva Guedes, como diretora de Exploração e Produção, em substituição a José Miranda Formigli Filho; o gerente executivo de Logística do Abastecimento, Jorge Celestino Ramos, como diretor de Abastecimento, em substituição ao diretor José Carlos Cosenza; o gerente executivo de Gás e Energia Corporativo, Hugo Repsold Júnior, como diretor de Gás e Energia, em substituição a José Alcides Santoro Martins; e o gerente executivo de Engenharia para Empreendimentos Submarinos, Roberto Moro, como diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais em substituição a José Antônio de Figueiredo.