A crise dos recursos hídricos, no Estado de São Paulo, é mais grave do que se imagina. Alguns especialistas, bem a boca miúda, falam que faltará água para beber. Enquanto isso, as autoridades estaduais insistem, ainda, em fazer shows e malabares para se dizer que a “coisa não é bem assim”. Não, não é. É bem pior.
Geraldo Alckmin, o governador do volume morto, deixa a sociedade sem respostas e com menos água. O Sistema Cantareira pode secar completamente em março, no início deste ano, o reservatório caiu de 7,2% para 5,8%.
Como dizem por aí, o colapso do sistema em março próximo não é novidade algumas, o novo é agora o próprio presidente da Sabesp admitir a situação.
Em 30 de setembro de 2014, ainda como candidato à reeleição, o governador tucano disse que não havia risco de racionamento de água em 2015. A saber o que ele disse em campanha eleitoral: “Nós não precisamos ter chuva abundante. Pode até chover menos do que a média que ultrapassaremos o novo período seco. Por quê? Porque temos as demais represas bem cheias, temos sistemas de substituição crescentes e há mais reserva técnica. Há um conjunto de fatores.”
Ele bebe água, a população terá de se virar com cachaça?