Na próxima sexta-feira (28/11), no Rio de Janeiro, movimentos sociais prometem faze rum ato nacional em defesa da Petrobras 100% estatal, sob controle dos trabalhadores. Se é um devaneio ou não, o fato é que a maior companhia petrolífera brasileira passa por momentos agudos e precisa ser "dedetizada" das mãos de roedores do patrimônio público.
Os movimentos reivindicam, ainda, o fim da terceirização e privatização da empresa e defendem a prisão e o confisco dos bens de corruptos e corruptores. Hora do País ser passado a limpo, mas não como um mero ataque ao governo de plantão. Falamos não apenas da corrupção conjuntural, que atravessa os governos brasileiros desde os tempos de Pedro Álvares Cabral, mas daquela que está entranhada na estrutura dos poderes.
A Agência Petroleira de Notícias (APN) observa que o projeto de privatização da Petrobras, iniciado por FHC com a quebra do monopólio foi, infelizmente, continuado pelo governo atual, que ano passado coroou este processo com o maior leilão do mundo, o do Campo de Libra. E prossegue: "A corrupção é sistêmica e só a enfrentaremos de verdade estatizando totalmente a Petrobrás e as grandes empreiteiras, desenvolvendo rígidos mecanismos de controle por parte dos trabalhadores e representantes do povo brasileiro."
O ato pretende, também, criticar os que querem aproveitar a oportunidade para desmoralizar a empresa para o mercado mundial, facilitando, assim, a sua entrega para grandes empresas petrolíferas do mundo, que estariam de olho gordo e comprido no pré-sal. A manifestação acontece a partir das 12h30, em frente ao prédio da companhia, no Rio, o Edise.