Nos últimos suspiros de 2013, o senador Roberto Requião, em seu Twitter, faz “rolezinho” geral, e não poupa ninguém, ou quase ninguém. De cara, ao responder uma seguidora para que ela não seja ingênua, ele nos ensina que o Congresso Nacional, em sua maioria, é financiado por empresas beneficiárias das concessões [de serviços públicos]. E até brinca colocando o que seria, para ele, a imagem em “close” de um concessionário de serviço público, que reproduzimos a seguir.
Ainda na linha do ensinamento do que acontece em Brasília, o parlamentar do PMDB do Paraná, ex-governador daquele estado, diz que o “Congresso, na verdade, tem passado o tempo coçando o saco. Vide o ano que passou”. Também tem espaço para autocríticas: “Nós, da esquerda, precisamos de intelectuais orgânicos e quadros médios, não pode tudo ficar nos erros apoiados por ‘militontos’.”
O seu inimigo político, atual governador tucano do Paraná, também é lembrado pelo peemedebista: “Leio jornalão, Beto Richa gastou 600 milhões [de reais] em propaganda e 1 bilhão [de reais] em informática, quando já havia o soft livre. Crime de responsabilidade.”
A imprensa é outra que merece bastante atenção do senador e busca no exemplo da história como se deve ver, ouvir e ler a imprensa tupiniquim: “Em 1938, Time considerou Hitler o homem do ano, hoje [a revista] Veja também tem seus Heróis.”
Foto: imagem de internet
Reprodução de capas da revista Veja, na década de 1980, quando exaltava o ex-presidente
Fernando Collor; em 2013, exultanto o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa
A presidenta Dilma também merece um tweet de Requião: “Dilma poderia sair do gargalo com planejamento determinativo firme para estatais e indicativo para o setor privado. Mas a tia não tem equipe.”
Todavia, o senador paranaense pode se mostrar mais ameno (ou irônico?) em mensagem enviada para a senadora Ana Amélia Lemos, do PP do Rio Grande do Sul, provável candidata a governadora: “@anaamelialemos Que a paz do Senhor seja convosco e os votos dos gaúchos lhe abençoem.”
