Sexta, 22 Novembro 2024

Se existe um mistério maior do que os sustentam o ibope das novelas brasileiras, como, por exemplo, “quem matou Odete Roitman?”, este está no Porto de Santos, diz respeito a uma dívida bilionária e envolve vários atores, alguns coadjuvantes, outros protagonistas. Estes são o poderoso Grupo Libra, a diretoria da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq) e a Secretaria de Portos (SEP), entre outros.

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A dívida existe, é bem real. Como era bem concreto um processo judicial impetrado pela Codesp, há muitos anos, requerendo o pagamento do montante devido pela operadora e que teve julgamento favorável ao Porto. Todavia, no meio desse caminho algo aconteceu. A diretoria da Codesp decidiu voltar para trás. Sim, como caranguejo. Resolveu fazer negociação direta com a devedora, alegando que era para que se tivesse mais agilidade na conclusão da contenda. Mas não foi o que aconteceu. E o que era um processo às claras, se fechou entre quatro paredes.

Desde que se optou pela “negociação direta” ninguém mais teve informação sobre o caso, que chegou até ao Tribunal de Contas da União (TCU), este pediu quase que uma “ordem no barraco”, já que à mesa apareceram números conflitantes sobre o quanto a Libra devia. Para a Codesp, é um valor. Outro para a SEP. E ainda mais um para a Antaq. Todos, porém, valores distantes da real dívida da Libra com o Porto de Santos.

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