O impasse entre os trabalhadores portuários de Santos, o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) já dura duas semanas e começa a apresentar reflexos na atracação de navios na costa brasileira. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou ao Portogente que já sente os reflexos dos problemas na escalação dos trabalhadores em Santos. Várias embarcações estão optando por atracar em Paranaguá em virtude da carência de trabalhadores para executar os serviços necessários para desembarque de mercadorias.
Foto: A Tribuna de Santos
Portuários protestam em frente à Prefeitura de Santos
O MPT tenta intervir na situação em Santos, exigindo a apresentação dos trabalhadores e fiscalizando de perto o Ogmo, mas o impasse continua. O MPT e o Ogmo alegam que é greve. Os sindicatos portuários explicam que os serviços ficaram parados por causa de erros nas escalações.
Diante da controvérsia, a insegurança é geral entre os envolvidos com comércio exterior, especialmente por tratar do porto de maior movimentação da América Latina.