Recentemente, em matéria do jornal Valor Econômico, a DTA Engenharia alardeou que iria fazer uma parceria com a Petrobras no montante de R$ 5 bilhões. Dois dias depois, a presidente da companhia petrolífera, Graça Foster, desmentiu, pessoalmente, a notícia. Tal fato remeteu e evidenciou situação irregular de contrato que a mesma DTA assinou com a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), para fiscalizar serviço que ela mesma é executora no Porto de Santos. O assunto já está nas mãos do Ministério Público (MP) a partir de denúncia encaminhada pelo Sindicato da Administração Portuária de Santos.
Na última semana, ainda não por conta da denúncia que está no MP, novamente o jornal Valor publica reportagem sobre o projeto da DTA no Rio de Janeiro, cuja viabilidade é contestada pelos moradores do município de Maricá, de construção dos Terminais Ponta Negra (TPN), o chamado porto de Maricá. Parece que a empresa, que não draga e ganha contrato de dragagem, ao menos no Rio de Janeiro, cujo governador teve seu nome envolvido no caso Carlinhos Cachoeira, encontra guarida para “vender seu peixe” e contraria o que os internautas divulgam sobre a Câmara Municipal de Maricá.
Destacamos comentário de moradora de Maricá sobre o negócio da DTA Engenharia:
“Nós, moradores de Maricá, conseguimos no Legislativo a anulação da alteração do Plano Diretor e Jaconé retorna a ser residencial e comercial, não é mais industrial por imposição deste empreendimento. Dúvidas ou mais esclarecimentos podem ser feitos a Câmara de Vereadores de Maricá e verificar o parecer do Procurador daquela Casa no processo derivado dos protocolos 139/12, 140/12, 141/12, 142/12 e 144/12. Este terminal não sairá da especulação! Retroceder nunca! Desistir jamais! SOS Jaconé porto não!”
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