A diretoria da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) e sua assessoria jurídica insistem em não defender os interesses da empresa. Sob a ótica cristã de “quem não é ao meu favor é contra mim”, eles desconsideram o processo vitorioso na Justiça, não cobram a dívida de mais de R$ 1,2 bilhão que a Libra tem com o Porto de Santos e não poupam esforços para suspender o processo que julga o apelo da operadora portuária inadimplente.
Com certeza, bons motivos há para tanto esforço que não adianta o lado da empresa. Seria oportuno e conveniente que os diretores da Codesp e o assessor Manuel Luís explicassem para a sociedade quais são eles. Tal situação é tão escabrosa que o Consad (Conselho de Administração) da empresa só vai tratar do adensamento de área que pleiteia a Libra, quando for esclarecido esse caso escabroso.
Essa diretoria não tem feito outra coisa em relação a essa dívida, que pretende reduzir a R$ 375 milhões, senão pedir suspensão do processo por mais tempo. A SEP (Secretaria de Portos) e a Casa Civil perguntadas sobre o caso fazem ar de estátua. E parecem despreocupadas em não se preocuparem de cobrar a Libra.
A última petição a favor da Codesp foi protocolada na gestão anterior, há seis anos, e que propiciou a decisão do Juiz Wilson Zauhy. A pedra no caminho da atual diretoria, que, pela máxima cristã, é contra a Codesp e a favor da vitória da Libra, com o apoio de Brasília.
Leia também
* A Codesp, a Libra e o Brasil
* Ação popular sobre o caso Libra Terminais-Codesp no Ministério Público
* Libra mágica
* SEP coloca “no forno” acordo da dívida da Libra com o Porto de Santos
* Embalando a Libra
* Codesp ganha disputa contra Libra Terminais
* Parecer da Codesp de 25 de janeiro de 2010
* Relatório do Juiz Wilson Zauhy, de 8 de novembro de 2011