A situação da mobilidade urbana em Florianópolis é alvo de polêmicas entre cidadãos e poder público. Governo estadual, prefeituras da grande Florianópolis, organizações da sociedade civil buscam alternativas, tendo destaque o transporte alternativo por bicicletas, por ser de baixo custo e de fácil acesso à população. Florianópolis tem 40 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. No norte da ilha há trechos de ciclovias nas praias de Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus e Ingleses. No centro tem trechos na Avenida Hercílio Luz e na Beira Mar.
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Não faltam críticas à ausência de ciclovias no conjunto das obras de duplicação em curso na capital, que tem como objetivo desafogar o trânsito da Ilha, como é o caso da duplicação da SC-401, onde há grande número de ciclistas, inclusive desportistas, o alargamento da SC-405 e o elevado Rita Maria.
O Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), órgão da Prefeitura, apresentou em meados de novembro o projeto "Bicicleta Pública", para implantação do sistema público de aluguel de bicicletas. A ideia é uma parceria público-privada, dentro do projeto Velocidade, com o objetivo de melhorar a urbanidade de Florianópolis, aliando comodidade à preservação ambiental.
Pelo projeto, a prefeitura se encarrega de implantar e manter a infraestrutura cicloviária e ao setor privado caberia o serviço de locação de bicicletas, incluindo 11 estações e bicicletas de aluguel.
O projeto piloto será desenvolvido em duas etapas: o núcleo central da cidade e a região universitária (Agronômica, Trindade, Santa Mônica, Itacorubi e Córrego Grande). Ao final do projeto está previsto um total de 68 pontos de aluguel, 111 estações e 1.395 bicicletas distribuídas pelos bairros. As estações farão parte da estrutura ciclística instalada, que será ampliada para atender a demanda.