O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Angra dos Reis (RJ) aprovou, na última sexta-feira (16), por três votos a um as alterações propostas pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do porto angrense. Três lotes de áreas de apoio operacional agora podem ser aproveitadas para outras finalidades, de acordo com o desejo da CDRJ e da prefeitura local. O Executivo de Angra deseja dar outras finalidades a essas áreas, em benefício da revitalização da orla da Cidade.
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O único voto contra a reconfiguração foi dado pelo bloco dos trabalhadores. Os operários de Angra lamentam que o Porto fique sem metade das áreas de retroporto reservadas para as operações portuárias. Eles ainda estão indignados pela estatal não ter dado resposta sobre a possibilidade das áreas serem aproveitadas para a construção de moradias para as famílias de portuários desabrigados após a série de deslizamentos no início do ano.
A esperança dos trabalhadores reside agora apenas na atuação do Ministério Público Federal. Eles acreditam que a Prefeitura de Angra omite suas reais intenções e deverá efetuar a construção de edificações públicas e até de uma marina nas áreas em questão, em detrimento ao interesse da atividade portuária e da população em geral.
