Se no Porto de Santos ninguém sabe o que fazer com a Cargill, arrendatária do terminal de fertilizantes e que terá de deixar o porto no dia 31, o Porto de Imbituba (SC) se prepara para evitar complicações e articula uma licitação antecipada de seu complexo de fertilizantes. O problema principal e que exige rapidez das autoridades é que a concessão do porto à Docas local termina em dezembro de 2012.
O temor é que nenhum empresário invista no arrendamento do terminal de fertilizantes sabendo que, daqui a quatro anos, a controladora do porto o deixará. Por isso mesmo, Prefeitura de Imbituba e Antaq já conversam sobre o tema. No último dia 10, o diretor-geral da agência, Fernando Fialho, recebeu em Brasília o prefeito de Imbituba, José Roberto Martins, e prometeu soluções.
“Iremos dar uma atenção especial a esse assunto e resolveremos isso o mais rápido possível, pois será muito importante para Imbituba”, apontou Fialho. Atualmente, o Porto de Imbituba movimenta 250 mil toneladas de fertilizantes por ano. Depois da licitação e com os investimentos da iniciativa privada, esse número poderá saltar para 450 mil toneladas a cada 12 meses.
“Realmente o empresário não vai investir no terminal, sendo que, em 2012, ele terá de sair de lá. Por isso, a licitação controlada pela Antaq é importante, pois garante ao vencedor uma concessão de uso de 25 anos. E com o futuro aumento na movimentação do porto, precisaremos melhorar as vias de acesso para evitar congestionamentos, mas trataremos disso posteriormente”, explicou o prefeito.
Será que a Antaq cumprirá sua promessa e licitará o terminal de fertilizantes de Imbituba com agilidade? E em Santos, como ficará a Cargill, que pode continuar no porto mesmo após o contrato encerrado? Deixe sua opinião abaixo e participe das discussões do PortoGente.