Este, talvez, seja o melhor resultado da audiência pública realizada na última terça-feira (2), na Câmara Federal, em Brasília. E, segundo reportagem deste PortoGente, a avaliação do “não serve para que foi criado” foi unânime. Ou seja, de trabalhadores a operadores portuários. Então por que é que a coisa não muda?
Se todos concordam que o Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo), criado pela Lei de Modernização dos Portos (lei 8.630) para substituir os sindicatos de trabalhadores na distribuição da faina, está “deslocado” e vem criando mais problemas do que soluções, está na hora de “desconstruir” a estrutura atual e construir uma nova.
Os Ogmos, segundo os participantes da audiência,
nunca funcionaram e precisam ser modificados
Interessante destacar o que a auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, Vera Lúcia Ribeiro de Albuquerque, disse na audiência da Câmara, avaliando que o Ogmo seria um “elo fraco” da relação capital-trabalho.