Quem quer faz, diz um velho e bom ditado. É esse o espírito que vem envolvendo dirigentes sindicais que integram a Intersindical da Orla Portuária do Espírito Santo (ES). Eles estão buscando formas de desenvolver o porto capixaba para movimentar a economia daquele estado, o que significa, numa boa visão sindicalista que deve ser seguida, geração de riquezas com geração de empregos de qualidade. Nessa cruzada, eles não medem esforços. Falam com quem for necessário. Foi o que fizeram nesta quarta-feira (29), quando passaram o dia em Brasília.
Eles apresentaram o projeto de construção do Porto de Águas Profundas no Espírito Santo para senadores e deputados federais. Não precisamos ter bola de cristal para adivinhar que os parlamentares ficaram empolgados com o projeto e se colocaram à disposição para buscar apoios e parcerias.
Os sindicalistas chamam o projeto de “Super Porto”. O projeto, encomendado pela Intersindical à empresa Consulport, prevê a construção de um porto que irá permitir a operação, simultânea, de dois navios porta-contentores Post-Panamax e dois navios Graneleiros.
“A necessidade da construção de um Porto de Águas Profundas no Espírito Santo se dá frente à evolução dos navios no mundo”, explicaram os dirigentes portuários capixabas.
Está aí um bom exemplo de movimento sindical. Um sindicalismo que não fica chorando o leite derramado, mas que vai atrás, que faz a diferença, que estuda, que se prepara e, o principal, apresenta propostas sérias de desenvolvimento. Melhor do que ir a reboque ou ao sabor da maré (dos outros), é se mostrar uma boa e possante locomotiva. É o que está fazendo a Intersindical da Orla Portuária do Espírito Santo.