Como acontece em todo período de crise, as ofertas muito maiores do que as demandas, e os preços para aquisição são mais baixos. Em função disso, a pandemia do novo coronavírus aumentou a preocupação também com o risco dos chineses aproveitarem a oportunidade para comprar empresas de tecnologia mundo afora.
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Uma situação bastante aflitiva, tentar segurar uma empresa para não vender para os chineses, mas que não tem como ser sustentada. No entanto, a questão é mais complexa. Trata-se de um problema estratégico do País, onde se situa a empresa. São interesses de estado em jogo. Visto à luz do liberalismo, põe em xeque a ideia de que a globalização é uma força para o bem, ao considerar os investidores estrangeiros'.
Bruno Merlin | Blog
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Essa questão que parece tão inocente vem preocupando e mobilizando as grandes potências. Nesse aparente mercado de simples transações comerciais, pode estar embutido tecnologia de segurança, que deixa o país vendedor vulnerável. Este alerta acendeu, por exemplo, na Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Estamos falando de empresas de tecnologia de ponta, como a de robótica.
Bruno Merlin | Blog
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Passada a pandemia, e estabelecido o novo normal, com certeza serão verificados casos de aquisição de empresas de tecnologia pelos chineses, por não terem sido tomados os cuidados necessários. Por exemplo, a China poder usar uma combinação de aquisições e mais empresas de tecnologias próprias, no campo da espionagem cibernética para criar grandes bancos de dados de informações pessoais.
Artigo | Patrícia Varejão
* Comércio das Américas do Norte e Latina com a China no primeiro trimestre de 2020
Essa capacidade de ter informações sobre todos os seres humanos no mundo pode dar um poder de espionagem para os chineses para competir no mercado global sabendo os palnos de produção do concorrente. Termina a pandemia, inicia a guerra fria.