Quinta, 25 Abril 2024

O presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço, está preocupado. Para tanto, ele se ampara em dados levantados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) que "mostram que as exportações de produtos manufaturados vêm caindo mês a mês, o que deixa claro que é preciso que haja de imediato uma reação por parte do governo e do empresariado para que essa tendência seja revertida e o parque fabril não entre numa crise irreversível".

600 crise economicaImagem do Freepik.

Citando o Ministério da Economia, Lourenço observa que, no primeiro trimestre de 2019, as exportações chegaram a US$ 19,4 bilhões, o que representou 9,86% a menos em relação ao mesmo período de 2018. "O Brasil vem perdendo espaço para si mesmo, por causa da falta de reformas, da burocracia e de investimentos em infraestrutura, o que tem deixado o produto nacional sem condições de competitividade até mesmo em mercados tradicionais como a Argentina e os EUA."

Outro dado apontado pela AEB mostra que, segundo levantamento do Observatório de Complexidade Econômica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (OEC/MIT, na sigla em inglês), em 2000, 60,2% da pauta de exportações do Brasil para a maior economia do mundo eram compostos por máquinas, equipamentos e meios de transporte, mas que, em 2017, esse percentual caiu para 23,9%. Sintomaticamente, esse movimento coincidiu com a ascensão da China como grande fornecedor dos norte-americanos. Pois bem, em 2000, 7,5% das importações norte-americanas tiveram origem no país asiático. Já em 2017 esse percentual saltou para 22%.

No mesmo período, segundo a AEB, a participação brasileira nas importações norte-americanas permaneceu estável em 1,2%. Na Argentina, porém, o mercado para as máquinas brasileiras vem diminuindo ao longo do tempo. Em 2010, por exemplo, as vendas para a Argentina eram responsáveis por 19% da pauta de exportações. Em 2017, no entanto, esse percentual caiu para 13%, devido à entrada maciça de produtos chineses.

"Seja como for, não se pode culpar a China por ocupar esse espaço, que vem sendo preenchido também por outros países asiáticos e pela Índia. Se o Brasil hoje enfrenta essa pouca procura por seus produtos industrializados culpa cabe aos seus governantes que não entenderam como importante era a inserção do País nas correntes de comércio." É a ponderação do empresário.

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