A Inteligência Artificial (IA) se aproxima mais e mais da vida humana. É o que mostra o robô experimental, com uma caricatura animada, enviado da Flórida (USA) na semana passada, à Estação Espacial Internacional (ISS em inglês) para fazer companhia à tripulação de astronautas.
Pesando 5 Kg e batizado de Cimon (Crew International Mobile Companion), o simpático robô, que fala inglês, foi desenvolvido pela Airbus e IBM para a agência espacial nacional alemã, a DLR. Ele está equipado com microfones e câmeras que ajudam a reconhecer Alexander Gerst, o astronauta alemão com quem vai trabalhar. No ambiente de gravidade zero, ele irá flutuar, por meio de 14 ventiladores internos.
O objetivo dessa missão é descobrir se robôs e astronautas podem trabalhar juntos. Pesando 5 kg, em gravidade zero ele irá flutuar graças a 14 ventiladores internos. Um botão liga-desliga garante que mensagens não sejam enviadas à Terra por Cimon em momentos de privacidade. Ele será capaz de dar instruções aos astronautas para ajudá-los a realizar experimentos científicos e será capaz de responder a perguntas verbais.
"Neste momento, nossa principal missão é apoiar os astronautas em suas tarefas diárias para economizar tempo, porque o tempo é a coisa mais valiosa e mais cara da ISS", disse o engenheiro da IBM Matthias Biniok à Reuters.
O fato é que a Inteligência Artificial está se desenvolvendo com uma velocidade que supera expectativas. Cimon ao trabalhar em uma Estação Espacial, um centro de pesquisa de excelência, atesta que as mudanças à vista na sociedade, com grande impacto no mercado de trabalho, estão mais perto do que possam parecer. O desafio de fazer essa transição suave é tão complexo quanto a missão do Cimon.