O computador quântico está à beira de entrar em cena e promover uma transformação da computação. A pesquisa acontece em Copenhague, a cidade considerada mais feliz do mundo, na qual participam cientistas do Instituto Niels Bohr, na Dinamarca, e da Microsoft.
As expectativa é de poder resolver problemas que estão além dos computadores convencionais. No laboratório, há uma série de cilindros brancos, que são refrigeradores, quase até o zero absoluto (-273ºC), como parte do processo de criação de um qubit, o bloco de construção de um computador quântico. Talvez ali hoje seja o lugar mais frio do universo.
Como é fácil deduzir, concorrentes como o Google e IBM já demonstraram que podem produzir sitemas de 50 qubits. Eles estão indo por um outro caminho, sugerido nos anos de 1930 por um físico italiano Ettore Majorana. A Microsoft ainda não demonstrou em público que pode construir uma.
A expectativa é de dentro de cinco anos lançar comercialmente o primeiro computador quântico. Nesse futuro próximo, os computadores quânticos ajudarão a combater a mudança climática, criar novos materiais supercondutores e aprender com máquinas de supercapacidade. O que ele nos permite fazer é resolver problemas em horas ou dias, o que, com todos os nossos atuais supercomputadores funcionando em paralelo, levariamos a vida útil do universo para resolver.