O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) deu início, esta semana, à abertura de uma série de editais voltados à área de difusão e à produção científica. Ao todo, os aportes destinados ao financiamento de projetos se mantêm na ordem de R$ 8,7 milhões, montante a ser utilizado em olimpíadas científicas, feiras e mostras.
No site da entidade, uma das três chamadas já realizadas esta semana disponibiliza R$ 2,5 milhões para projetos que contemplem o Ano Internacional da Luz, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sendo o ano de 2015.
Com o financiamento de ideias e com a realização de eventos, o CNPq espera promover a divulgação científica junto à sociedade brasileira em seus diversos setores: universidades, instituições de pesquisa e ensino, museus, centros de ciência, planetários e outros espaços científico-culturais, fundações, entidades científicas e instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos.
O diretor de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Douglas Falcão, explicou que o objetivo dos editais é incentivar a confecção de projetos destinados a um público cuja faixa etária se situa entre 4 e 10 anos, para que os jovens tomem gosto pela ciência desde cedo.
"Estamos tentando focar desta vez um público que nem sempre é escolhido assim de uma maneira tão explícita. Essa faixa etária é fundamental", argumentou. "Estudos e pesquisas mostram que a divulgação e a interação com a ciência devem começar o mais cedo possível", completa Falcão.
Os projetos estão liberados a abranger diversas áreas do conhecimento. As propostas que forem aprovadas serão contratadas na modalidade de auxílio individual, em nome do coordenador ou do proponente, e devem ser encaminhadas ao CNPq, via internet, por meio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas.
Ano Internacional da Luz
Resultado de cooperação público-privada, o edital de projetos sobre o Ano Internacional da Luz possui recursos exclusivos do Instituto Tim. De acordo com Falcão, a iniciativa prova que o setor privado também pode participar da inciativa. "O ano de 2015 está sendo de muita contenção orçamentária e esse edital é realmente um marco para a divulgação da ciência no Brasil. Estamos abrindo um novo caminho".
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico