Sábado, 17 Mai 2025

Quando se fala de Unidade de Terapia Intensiva, o que vem à mente em primeiro lugar é gente em risco de morte, o barulho das máquinas de sustentação à vida e pessoas chorando. Ninguém costuma pensar na humanização na UTI.

No entanto, para quem quer fazer uma pós-graduação em terapia intensiva para poder trabalhar na área, é essencial desenvolver a empatia e um lado mais humano ao tratar com pacientes e familiares.

Esse tipo de situação é visto com mais importância em um momento como o atual, em que a pandemia do novo coronavírus destaca como as unidades de tratamento intensivo são vitais para a sociedade.

Quer saber mais sobre a humanização na UTI? Então siga a leitura abaixo!

O que é uma UTI?

O primeiro ponto a ter atenção sobre o tema é poder entender o que, afinal de contas, é uma UTI. Uma Unidade de Terapia Intensiva é um espaço especial dentro de um hospital de alto nível, dedicado exclusivamente a tratar os pacientes em condições mais sérias e com maior risco de vida.

Uma característica marcante da UTI é que ela costuma ser temática. Por exemplo, há uma UTI para neonatais, há uma UTI para problemas respiratórios e por aí vai. Isso é feito para garantir que os equipamentos mais importantes estejam à disposição dos profissionais para tratar os casos mais graves.

Existe uma versão mais “genérica” da UTI, feita para acomodar pacientes de várias especialidades. É a CTI (Centro de Terapia Intensiva), normalmente reservada para hospitais de pequeno porte ou cidades menores.

Ambos os espaços funcionam igualmente. Entretanto, um deles é mais especializado para certos casos, enquanto o outro é mais generalista.

Qual a importância da humanização na UTI?

Agora que já entendemos o que é uma Unidade de Terapia Intensiva, fica mais fácil compreender a necessidade de uma humanização na UTI. Afinal, é um dos lugares mais sensíveis da medicina.

Normalmente, para um familiar, ouvir que um ente querido foi para a UTI é horrível. Como o espaço tem a fama de ser um lugar onde as pessoas vão “para morrer” (embora, é claro, haja uma grande taxa de recuperação), o nervosismo da situação causa um estresse considerável para as pessoas.

Isso sem falar, claro, nas necessidades muito específicas dos pacientes, que normalmente estão em considerável dor e sofrimento.

Por isso, é extremamente necessário que todas as pessoas envolvidas em uma UTI possam desenvolver uma grande empatia e senso de humanidade para poder lidar melhor com essa situação.

Em primeiro lugar, é essencial que os profissionais da terapia intensiva (médicos e enfermeiros) tenham uma capacidade técnica sem igual. Será necessário fazer procedimentos muito complexos e qualquer segundo de hesitação ou um erro podem ser fatais.

No entanto, além da proeza técnica, é vital também ter uma excelente capacidade de humanização para tratar os pacientes com decência e tornar a vida deles mais confortável possível. É preciso lembrar que há uma chance significativa de que aqueles sejam os últimos momentos das pessoas.

Além disso, há a necessidade de lidar com os familiares. É claro que eles querem ver e, se possível, conversar com os pacientes. Entretanto, é de suma importância o respeito às regras locais para garantir a segurança de todos.

Portanto, é imprescindível que a equipe de enfermagem saiba como lidar com essa situação, balanceado a necessidade emocional dos familiares e as responsabilidades médicas. É preciso usar de humanidade para negar visitas em momentos inoportunos, mas sem causar mais trauma ou dor para os familiares.

Como deu para ver, a humanização na UTI é vital para que todos os envolvidos possam sofrer menos com essa situação, que já é dramática por si só. E você, o que acha do assunto? Concorda que é preciso mais empatia nas unidades de terapia intensiva? Então comente abaixo com a sua opinião sobre o assunto!

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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