Sexta, 19 Abril 2024

Roupas, calçados e câmeras têm colaborado para tornar os esportes ainda mais competitivos.

Nos últimos anos, os atletas praticantes de diversos esportes têm convivido com novidades tecnológicas que alteraram a dinâmica da prática esportiva. As novas tecnologias impactaram a aplicação de regras, ajudaram a corrigir injustiças e, de uma forma geral, colaboraram para o aprimoramento dos atletas, cada vez mais super-humanos.

Essas novidades podem ser percebidas de várias formas, como na confecção de roupas voltadas ao esporte, caso dos maiôs utilizados na natação. Elas também estão presentes nos calçados dos corredores, em câmeras espalhadas em um campo de futebol ou no departamento médico, ajudando o atleta a se recuperar de alguma lesão.

Os atletas têm a chance de ter um melhor rendimento também porque seus movimentos podem ser estudados de uma forma mais aprofundada. A chuteira de um jogador de futebol, por exemplo, pode vir com um chip acoplado que ajuda a monitorar sua movimentação em campo, fornecendo dados para análise de seu desempenho.

Efeito da tecnologia nos esportes

O esporte mais popular do mundo, inclusive, é um dos que mais utiliza as inovações tecnológicas para seu proveito. O chip na chuteira permite que o jogador e a comissão técnica de um time possam ver quando o jogador se movimentou dentro de campo ou quando ele ficou parado.

A partir dos dados fornecidos, a equipe pode pensar em novas estratégias para tirar o máximo proveito de cada atleta, explorando seus pontos fortes e corrigindo eventuais fraquezas.

Natação

A natação passou por uma grande transformação com a adesão de maiôs mais aerodinâmicos, feitos de um material que diminui o atrito entre o corpo e a água. Essa mudança permitiu movimentos ainda mais velozes e a quebra de recordes, levando o esporte a um novo nível de competitividade.

Assim como no futebol, as câmeras personalizadas instaladas nas piscinas também ajudaram no estudo do rendimento do atleta. Com seu uso, é possível congelar a imagem e analisar o movimento do nadador, permitindo que sejam detectados pontos a serem melhorados.

O nado sincronizado também aproveitou das novidades atuais. Um recurso de áudio permite que os nadadores ouçam as músicas enquanto estão embaixo d’água, o que ajuda a sincronizar os movimentos tanto nos treinos quanto nas competições.

Atletismo

Uma das modalidades mais icônicas das Olimpíadas também tem utilizado a tecnologia a seu favor. Em um caso semelhante ao dos maiôs dos nadadores, as roupas dos corredores atuais também foram modificadas para melhorar o desempenho.

Feitas de poliuretano, elas são mais leves, práticas, e garantem uma absorção rápida do suor durante a prática. Outra ferramenta auxiliadora inteligente foi batizada de Hydrology, sendo usada para absorver e gerenciar a quantidade de suor presente no corpo, de forma a não comprometer o atleta durante as provas.

Empresas de material esportivo também investiram em melhorias, procurando desenvolver novos calçados que possam diminuir o arrasto do corredor em uma corrida. Testes feitos em túneis de vento ajudam nesse estudo, podendo abaixar o tempo do atleta em até 0,023 segundos – decisivos para se definir o vencedor.

Mais justiça

A tecnologia também tem ajudado a tornar os esportes mais justos, diminuindo a taxa de erros e, de forma indireta, melhorando o desempenho dos atletas. O bloco de partida do atletismo, no qual o corredor apoia os seus pés, por exemplo, conta com dispositivos de sinalização e disparo do cronômetro, que verifica possíveis “queimadas” na largada.

A tecnologia do olho de falcão “Hawk-Eye” tem ajudado a tirar dúvidas sobre marcações em esportes como tênis e vôlei, verificando se a bola tocou ou não a linha – o que decide um ponto. A tecnologia foi posteriormente exportada para o futebol, ajudando na marcação de gols.

A tecnologia funciona com um chip acoplado à bola, que registra sua movimentação e sinaliza se a bola passou ou não a linha do gol. Com a ajuda de uma câmera que acompanha essa movimentação, o chip dispara um sinal para um relógio utilizado pelo árbitro, dando-lhe a certeza de que ela passou completamente a linha.

Outra inovação que veio cercada de polêmica recentemente é a implementação do árbitro de vídeo nas principais ligas do mundo. Câmeras distribuídas pelo campo gravam imagens que são disponibilizadas para o árbitro de campo em um monitor colocado na lateral.

Ao rever as imagens, o árbitro – com o auxílio de outros árbitros, presentes em uma sala fora do campo – pode analisar a marcação de possíveis pênaltis ou da aplicação do cartão vermelho. Ele pode, ainda, corrigir a aplicação incorreta de um cartão para um jogador, assim como anular gols em caso de falta ou impedimento na origem do lance.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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