Sexta, 26 Abril 2024

A casa própria é um sonho comum de muitos brasileiros. Por isso, o financiamento imobiliário é uma alternativa interessante para quem deseja realizar esse sonho e ir quitando as dívidas progressivamente.

Entretanto, nem sempre é fácil lidar com uma dívida que dura muito tempo. Para ter uma ideia, no ano de 2018, mais de 70 mil imóveis foram tomados pelo banco por inadimplência. Isso porque a crise econômica afetou diversos brasileiros que possuíam imóveis financiados.

Por isso, é preciso ter planejamento na hora de fazer um financiamento imobiliário e buscar uma solução quando o pagamento não corresponde às expectativas.

Como são cobrados os financiamentos imobiliários?

Os financiamentos imobiliários permitem o pagamento de imóveis em diversas parcelas, podendo se estender por anos. As instituições financeiras, públicas e privadas, são quem emprestam esse dinheiro ao cliente. Mas, para que está interessado, é preciso se atentar às condições impostas pelos bancos, por exemplo:

  • Valor mínimo e máximo de compra;

  • Taxa de juros;

  • Prazos para pagamento;

  • Tipo de imóvel escolhido;

  • Limite de crédito,

  • Outros custos adicionais.

Mesmo com uma análise minuciosa de todas as condições, todos estão expostos ao risco de não conseguirem mais arcar com o financiamento imobiliário.

Quem financia um imóvel deve saber que tem um comprometimento com o banco. Até que o financiamento esteja totalmente quitado, o imóvel não pertence a quem financiou, e sim, à instituição financeira que emprestou o dinheiro.

Quais as consequências se eu não pagar o meu financiamento imobiliário?

Os financiamentos são feitos com base na Lei 9.517/97, que afirma que, com o atraso de três prestações ou mais, “o banco pode iniciar o procedimento de execução extrajudicial da dívida”.

Ou seja, o mutuário é notificado pessoalmente que deve quitar sua dívida no prazo de 15 dias. Caso não seja possível, o imóvel é retomado pelo banco que, em seguida, o leva para leilão. Caso o imóvel seja arrematado por menos do que o saldo devedor, a diferença fica por conta de quem realizou o financiamento.

Ou seja, além de perder o imóvel, se o valor que ele for vendido no leilão não cobrir a dívida, o financiador poderá perder um veículo, um lote, ou qualquer outro valor que tenha em seu nome, além da negativação do nome do financiador no mercado.

O mutuário tem até o dia do leilão do imóvel para quitar as dívidas. Assim, pode evitar que ele seja arrematado por outros.

Não consigo pagar o financiamento. E agora?

A primeira medida que você pode tomar após não conseguir pagar o financiamento é analisar o que mudou nos seus gastos. Nesse caso, é possível tentar se organizar financeiramente e reduzir despesas.  Se a isso não resolver o problema, há algumas medidas que você pode tomar. Veja:

Negocie com o banco

É muito importante informar a instituição financeira que você não conseguirá mais pagar o financiamento. Assim, é possível negociar. A intenção aqui será aumentar o prazo do financiamento, mas sem aumentar a taxa de juros cobrada.

Portabilidade de instituição financeira

Se não houver acordo, há a possibilidade de portabilidade de crédito habitacional. Ou seja, você deve verificar as condições de outros bancos e ver qual é a mais vantajosa para você. Se for o caso, é possível mudar de banco.

Mas, atenção: caso a taxa de juros ou o índice de correção monetária seja maior, não vale a pena a portabilidade.

Recorra ao FGTS

Pode ser uma boa alternativa utilizar o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço para ajudar no pagamento das prestações do financiamento que estão próximas ao vencimento.

Alugue o imóvel

Outra alternativa é alugar o imóvel para que seja possível continuar o financiamento ou, então, vendê-lo para quitar a dívida de uma vez.

Muitos devedores podem pensar no empréstimo bancário como uma alternativa. Entretanto, isso não é recomendado. Entrar em uma nova dívida com instituições financeiras pode complicar ainda mais a vida do devedor, fazendo com que o problema financeiro torne-se uma bola de neve.

Como fazer um bom planejamento para financiamento imobiliário?

  1. Organize seus ganhos e gastos

É muito importante ter uma visão geral dos seus principais gastos. A falta de controle das suas finanças pode ser um grande problema na hora de se comprometer com um financiamento imobiliário.

Cadernos de anotações, planilhas e até softwares de gestão disponíveis no mercado podem auxiliar nesse controle.

  1. Acerte suas dívidas antes de iniciar o financiamento

Nada melhor do que estar com todas as suas dívidas acertadas antes de pegar outra. Assim, além de começar o financiamento com maior tranquilidade, as chances de você se confundir com as dívidas diminuem.

  1. Faça uma pesquisa detalhada

Vários fatores podem influenciar na sua decisão de compra. Avalie por exemplo, se é melhor comprar um imóvel novo, na planta ou usado. Analise a localização do imóvel, a infraestrutura da vizinhança e bairro.

É importante conhecer sua realidade orçamentária, as taxas e condições impostas pelas instituições financeiras e as linhas de créditos disponíveis antes de tomar qualquer decisão.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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