O papel é separado do lixo e vendido para sucateiros que enviam o material para depósitos. Ali, o papel é enfardado em prensas e depois encaminhado aos aparistas, que classificam as aparas e revendem para as fábricas de papel como matéria-prima.
Ao chegar à fábrica, o papel entra em uma espécie de grande liquidificador, chamado “Hidrapulper”, que tem a forma de um tanque cilíndrico e um rotor giratório ao fundo.
O equipamento desagrega o papel, misturado com água, formando uma pasta de celulose.
Uma peneira abaixo do rotor deixa passar impurezas, como fibras, pedaços de papel não desagregado, arames e plástico.
Em seguida, são aplicados compostos químicos – água e soda cáustica – para retirar tintas. Uma depuração mais fina, feita pelo equipamento “Centre-cleaners”, separa as areias existentes na pasta. Discos refinadores abrem um pouco mais as fibras de celulose, melhorando a ligação entre elas.
Finalmente, a pasta é branqueada com compostos de cloro ou peróxido, seguindo para as máquinas de fabricar papel.
Fonte: Observatório de Resíduos
Veja também: