No passado, estanco designava o monopólio real do comércio de determinados produtos. Para esses gêneros, a Realeza aplicava restrições e regras de exportação, como quantidade máxima, preço estabelecido e necessidade de autorização régia para o comércio, às vezes realizado pela própria Coroa.
A maior parte dos estancos era decorrente de privilégios de conquista, como o pau brasil e a pimenta. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, os estancos mais importantes para Portugal eram os do sal, do tabaco, do ouro e pedras do Brasil.
Fonte: livro Histórias do Cais- da Abertura à Modernização dos Portos (Abtra)