Quarta, 26 Junho 2024

O radar é um dispositivo que permite detectar objetos a longas distâncias por meio de um sistema de envio de ondas eletromagnéticas, que são refletidas ao transmissor do aparelho, permitindo assim a determinação da localização exata do objeto. São utilizados para diversos fins, como a navegação, controle de tráfego aéreo (foto 1), no trânsito (foto 2), militares, meteorológicos, e astronômicos.

Histórico

O primeiro radar foi construído no início do século XX, mais precisamente no ano de 1904, por Christian Hülsmeyer, um cientista alemão. Devido a baixa precisão, construção demasiadamente trabalhosa e falha na captação das ondas refletidas, o dispositivo não teve ampla utilização. No ano de 1934, cientistas franceses revisaram a teoria eletromagnética, encontrando o estudo realizado pelo alemão. Forma iniciadas experiências para o desenvolvimento de um sistema de detecção por ondas de rádio de alta frequência, com a finalidade de localização de aviões. Em 1935, foi instalado o primeiro sistema de radiotelemetria no navio francês Normandie com o objetivo de localizar e prevenir a aproximação de obstáculos. No início da Segunda Guerra Mundial, o inglês Watson Watt, melhorou e desenvolveu novas tecnologias de eco, utilizando o sistemas de telemetria fixa e, de forma inovadora, rotatória. Os radares foram de suma importância na antecipação de ataques inimigos e na preparação de estratégias de guerra, pois os ingleses sabiam com precisão a distância, velocidade e direção do ataque, tendo tempo de dar o alarme para a população se proteger, e diminuindo drasticamente as baixas civis, mesmo sob constante e brutal ataque aéreo dos alemães. As Potências do Eixo desevolveram um sistema similar, porém com utilização diferente: aumentar a precisão de tiro, facilitando o direcionamento dos projéteis ao alvo.

Como funciona?

O radar é composto por uma antena transmissora/receptora de sinais para Super Alta Freqüência (SHF). A fase de transmissão de onda eletromagnética é composta por um pulso de alta potência, curto período e feixe muito estreito. Ao percorrer o espaço determinado até chegar a um objeto, o feixe se alarga em forma de cone, sendo então refletido e retornando a antena, agora receptora do sinal. Como a velocidade de propagação do pulso pelo espaço é conhecida, em função do tempo de chegada do eco, calcula-se a distância do objeto. É possível também, saber se o alvo está se afastando ou em aproximação da origem.

Tipos de aparelho

  • Radar de Pulso Simples: são os de funcionamento mais simples. Um transmissor envia vários pulsos de rádio, e entre a emissão de dois pulsos o receptor detecta as reflexões do sinal emitido. A desvantagem do uso deste tipo de radar é, por vezes, a falha no chamado contador, que é responsável por alternar os pulsos. Ocasionalmente, o radar lê sinais ao mesmo tempo que transmite, o que gera degradação no sinal. Normalmente, a antena desse tipo de radar pode rotacionar, aumentando a área de rastreamento. Esse tipo de radar é perfeitamente eficaz para localizar um alvo, mas não dá um resultado preciso quanto à velocidade do objeto.

  • Radar de pulso contínuo: radar de duas fases totalmente distintas, que são emitidas em constante continuidade. A emissão de um sinal contínuo possibilita a distinção entre objetos parados de objetos em movimento, através da analise da diferença do sinal de resposta, causada pelo chamado Efeito Doppler. Porém, o radar de pulso contínuo não é bom na detecção da posição exata do obejto.

  • Radar de abertura sintética: estes radares estão acoplados a uma aeronave ou a um satélite, e tem objetivo de localizar alvos em terra. Normalmente estes radares são de antena pequena e sinal largo. Entretanto, o movimento da aeronave permite que o radar faça leituras consecutivas de diversos pontos; o sinal recebido é processado pelo receptor, fazendo com que a amplitude do mesmo tenha a de uma antena grande. Esse tipo de radar tem como ponto forte a precisão, podendo inclusive identificar objetos pequenos.

  • Phased Array Radar: enquanto a maioria dos radares utiliza-se de uma única antena que pode rotacionar, com o fim de mudar a direção do sinal emitido, este tipo utiliza-se de “diversas” antenas fixas que recebem sinais de diferentes direções, combinando-os como desejado para adquirir uma direção especifica do forma eletrônico, tendo como vantagem a rapidez desta conversão.

  • Radares secundários: são aqueles que, ao invés de lerem os sinais de reflexão, lêem sinais de resposta, emitidos por dispositivos chamados transponders. Esses dispositivos enviam sinais em resposta que podem conter informações codificadas, como por exemplo, identificação e altitude da aeronave. São indispensáveis no controle do tráfego aéreo e possibilitam a diferenciação de uma aeronave inimiga de uma aliada em seu emprego militar.

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