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Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social concluído em 2014 um estudo que prevê investimentos de R$234 bilhões em projetos de mobilidade urbana nas quinze maiores regiões metropolitanas do país ou 4,8% do PIB, por ano até 2027. Esse estudo, foi apresentado pelo chefe de Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano da Área de Infraestrutura Social do banco, Rodolfo Torres dos Santos, no painel que encerrou sexta-feira (11) a 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo, e o qual representa um norte para discussão pelas áreas especializadas.
Utilizando dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o BNDES levantou dados de quinze regiões metropolitanas e calculou às necessidades de mobilidade da população de cada uma, empregando dados sobre densidade populacional e movimentação e levando em conta previsões de crescimento populacional, os sistemas existentes, os projetados ou previstos.
De acordo com o estudo, as quinze regiões metropolitanas somam 71,2 milhões de habitantes e a de São Paulo é a maior, com 19,7 milhões. Segundo o IBGE, o crescimento dessas regiões foi de 2% nos períodos de 2000 a 2005 e de 2005 a 2010. Nos cinco anos seguintes, incluindo este ano, deve aumentar 1,2%.
Os valores apurados não incluem material rodante, que deverá representar mais R$30,3 bilhões. Só a região metropolitana de São Paulo consumiria R$83.494 milhões, valores equivalentes a 5% do PIB paulista.
No período 2004/2014, foram investidos pelo BNDES 0,04% do PIB em mobilidade urbana; 0,2% em saneamento básico, 0,8% em energia elétrica e 0,5% em telecomunicações.
Os R$234 bilhões, equivalentes a 4,8% do PIB foram considerados poucos pelo presidente da ANTP - Associação Nacional de Transporte Público, Ailton Brasiliense, se for levado em conta o custo de R$50 bilhões por ano das 40 mil mortes por acidentes de trânsito e a redução dos índices de poluição dos sistemas de transporte em comparação com a dos veículos rodoviários, responsáveis por oito mortes diárias e muitos milhões gastos em tratamentos de doenças respiratórias que a poluição provoca.
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