Transporte / Logística

O armador francês Marfret é o mais novo cliente do Tecon Vila do Conde, operado pela Santos Brasil no Pará. Em uma joint venture com a CMA CGM, a Marfret passou a escalar o terminal paraense com duas embarcações para integrar o serviço NEFGUI, de periodicidade semanal, que leva cargas diretamente para portos da Europa, como Algeciras, Tilburg, Rotterdam, Le Havre, Philipsburg, Port of Spain, Degrad das Cannes.

A primeira escala dos navios da Marfret ocorreu no último dia 01 com a embarcação Marfret Marajó. No próximo dia 29, será a vez do Marfret Guyane atracar pela primeira vez em Vila do Conde. A estimativa de movimentação desta linha é de aproximadamente 2,5 mil TEU por mês.

De acordo com o diretor comercial da Santos Brasil, Marcos Tourinho, este incremento visa atender aos importadores e exportadores da região Norte, concorrendo para a consolidação do porto local como importante peça para o comércio exterior brasileiro.

O Tecon Vila do Conde é o primeiro terminal portuário de uso público operado pela iniciativa privada e está localizado em uma região com grande capilaridade hidroviária, que favorece linhas de cabotagem. Sua proximidade das principais rotas marítimas internacionais garante acesso a todos os continentes de maneira direta ou por meio de hub ports (portos concentradores) do Caribe. Situado no município de Barcarena, no delta do Rio Amazonas, este terminal tem área de 103 mil quadrados e 254 metros de cais acostável.

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Aumentar a competitividade dos portos para ajudar o desenvolvimento do País implica em qualificar sua principal força motora, que é o trabalhador. A opinião é do presidente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários (Fenccovib), Mário Teixeira, que admite conquistas, mas também o muito que se precisa fazer para valorizar a mão de obra diante dos novos processamentos de carga, de equipamentos e a modernização das embarcações.

O sindicalista acha que a Lei dos Portos 12.815, implantada em 2013, avançou ao explicitar “a necessidade de qualificação dos trabalhadores e a obrigação das operadoras promoverem formação profissional”. Mas diz que, na prática, “os portuários querem revisão e modernização nos planos, nos currículos e na forma de aplicação dos cursos de qualificação”.

Segundo o dirigente, as categorias reivindicam a criação de centros de treinamentos regionais que disponham de simuladores modernos para capacitar operadores de portêineres, MHC (guindaste móvel), transtêineres, pontes rolantes, empilhadeiras modernas etc. E acrescenta: “Queremos a melhoria do grau de escolaridade dos portuários, com aplicação de curso de língua estrangeira.”

Fórum
O dirigente considera o Fórum Nacional Permanente de Qualificação do Trabalhador Portuário um ponto de apoio para alavancar essas questões. “É nessa instância que a segurança nas operações portuárias, no que diz respeito à mão de obra dos trabalhadores – principalmente no âmbito do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) – tem sido tratada.”

Instituído pelo Decreto 8.033/2013, o fórum é composto por representantes de trabalhadores, operadores e vários setores do Governo Federal, que se reúnem mensalmente no Ministério do Trabalho.

 

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Por Carlos Carvalhal, especialista em Segurança Portuária, PFSO, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, articulista da Revista Segurança e Cia, Parecerista da Revista Brasileira de Segurança Pública. Texto publicado no site Segurança Portuária em Foco

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O Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Homem do Mar - FHM, braço educacional do Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), firmou contrato com a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (International Transport Workers’ Federation - ITF), visando à construção de um modelo matemático que servirá para avaliar as características e capacidades de manobra nas novas comportas do Canal do Panamá, tendo como foco a segurança do tráfego de embarcações.

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O Fundo da Marinha Mercante (FMM) inicia o ano de 2016 com financiamento de duas novas embarcações dedicadas ao transporte marítimo por cabotagem. No dia 5 de janeiro último, a Login Logística Intermodal recebeu no Rio de Janeiro o navio Graneleiro Log-in Tucunaré que atenderá demandas por transporte de minério de bauxita a granel entre os portos de Trombetas e Vila do Conde no Pará. Com 245 metros de comprimento e 11,6 metros de calado, o navio tem capacidade para transportar até 75 mil toneladas de minério de bauxita.A outra embarcação foi entregue no dia oito de janeiro. O Estaleiro Vard Promar, de Pernambuco, entregou à empresa Transpetro o navio Gaseiro Barbosa Lima Sobrinho. Ele entrará em operação na costa brasileira para fazer o transporte de gás natural liquefeito. Com 117,25 metros de comprimento e 5,8 metros de calado, o navio, é capaz de transportar até 7000 m3 de gás. A embarcação faz parte de mais uma encomenda do Programa de Modernização e Expansão da Frota (PROMEF II), da empresa de logística e transportes da Petrobras.O FMM é administrado pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) por meio do Departamento da Marinha Mercante, vinculado à Secretaria de Fomento para Ações de Transportes (SFAT) do Ministério dos Transportes. De 2011 até hoje, o FMM desembolsou R$ 22,4 bilhões no fomento ao transporte aquaviário e à indústria naval brasileira. O Fundo tem contribuído para a renovação e o crescimento da frota de embarcações mercante do país, o fortalecimento da indústria naval, o aumento do transporte por hidrovias, cabotagem e apoio marítimo à exploração de petróleo e gás brasileira.

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