Transporte / Logística

Aumentar a competitividade dos portos para ajudar o desenvolvimento do País implica em qualificar sua principal força motora, que é o trabalhador. A opinião é do presidente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários (Fenccovib), Mário Teixeira, que admite conquistas, mas também o muito que se precisa fazer para valorizar a mão de obra diante dos novos processamentos de carga, de equipamentos e a modernização das embarcações.

O sindicalista acha que a Lei dos Portos 12.815, implantada em 2013, avançou ao explicitar “a necessidade de qualificação dos trabalhadores e a obrigação das operadoras promoverem formação profissional”. Mas diz que, na prática, “os portuários querem revisão e modernização nos planos, nos currículos e na forma de aplicação dos cursos de qualificação”.

Segundo o dirigente, as categorias reivindicam a criação de centros de treinamentos regionais que disponham de simuladores modernos para capacitar operadores de portêineres, MHC (guindaste móvel), transtêineres, pontes rolantes, empilhadeiras modernas etc. E acrescenta: “Queremos a melhoria do grau de escolaridade dos portuários, com aplicação de curso de língua estrangeira.”

Fórum
O dirigente considera o Fórum Nacional Permanente de Qualificação do Trabalhador Portuário um ponto de apoio para alavancar essas questões. “É nessa instância que a segurança nas operações portuárias, no que diz respeito à mão de obra dos trabalhadores – principalmente no âmbito do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) – tem sido tratada.”

Instituído pelo Decreto 8.033/2013, o fórum é composto por representantes de trabalhadores, operadores e vários setores do Governo Federal, que se reúnem mensalmente no Ministério do Trabalho.

 

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Por Carlos Carvalhal, especialista em Segurança Portuária, PFSO, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, articulista da Revista Segurança e Cia, Parecerista da Revista Brasileira de Segurança Pública. Texto publicado no site Segurança Portuária em Foco

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Homem do Mar - FHM, braço educacional do Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), firmou contrato com a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (International Transport Workers’ Federation - ITF), visando à construção de um modelo matemático que servirá para avaliar as características e capacidades de manobra nas novas comportas do Canal do Panamá, tendo como foco a segurança do tráfego de embarcações.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O Fundo da Marinha Mercante (FMM) inicia o ano de 2016 com financiamento de duas novas embarcações dedicadas ao transporte marítimo por cabotagem. No dia 5 de janeiro último, a Login Logística Intermodal recebeu no Rio de Janeiro o navio Graneleiro Log-in Tucunaré que atenderá demandas por transporte de minério de bauxita a granel entre os portos de Trombetas e Vila do Conde no Pará. Com 245 metros de comprimento e 11,6 metros de calado, o navio tem capacidade para transportar até 75 mil toneladas de minério de bauxita.A outra embarcação foi entregue no dia oito de janeiro. O Estaleiro Vard Promar, de Pernambuco, entregou à empresa Transpetro o navio Gaseiro Barbosa Lima Sobrinho. Ele entrará em operação na costa brasileira para fazer o transporte de gás natural liquefeito. Com 117,25 metros de comprimento e 5,8 metros de calado, o navio, é capaz de transportar até 7000 m3 de gás. A embarcação faz parte de mais uma encomenda do Programa de Modernização e Expansão da Frota (PROMEF II), da empresa de logística e transportes da Petrobras.O FMM é administrado pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) por meio do Departamento da Marinha Mercante, vinculado à Secretaria de Fomento para Ações de Transportes (SFAT) do Ministério dos Transportes. De 2011 até hoje, o FMM desembolsou R$ 22,4 bilhões no fomento ao transporte aquaviário e à indústria naval brasileira. O Fundo tem contribuído para a renovação e o crescimento da frota de embarcações mercante do país, o fortalecimento da indústria naval, o aumento do transporte por hidrovias, cabotagem e apoio marítimo à exploração de petróleo e gás brasileira.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
A partir do mês de janeiro, a Santos Brasil passa a atender em seu terminal de Vila do Conde (PA) o serviço NFGUI, do armador francês CMA CGM. Com isso, a operação paraense irá ultrapassar em 2016 a marca dos 100 mil TEU movimentados. A primeira escala ocorrerá no dia 25 com o navio Marseille.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s