A Marintec South America - Navalshore, evento único do setor de construção e manutenção naval da América do Sul, se reposiciona no mercado como o único evento nacional a servir o segmento com discussões e debates sobre o cenário da indústria naval e offshore para atender e contribuir com o desenvolvimento da indústria. Para a sua 12ª edição, que acontece entre os dias 11 e 13 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ), o evento ampliou a grade de conteúdo, que acontece paralelamente à feira, reconhecida pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) como feira setorial líder e certificada pelo Governo do Estado como representante do setor de construção naval, plataformas e manutenção.Renan Joel, gerente da feira, explica que o objetivo maior desse ano é “encontrar soluções que colaborem com a retomada naval em frentes consideradas estratégicas para toda a cadeia, como o aumento da produtividade, da operacionalidade, da qualificação profissional, do emprego, da tecnologia, dos investimentos e da demanda e oferta” e, ainda aponta que o destaque dessa edição é a parceria firmada com a FIRJAN e SINAVAL para a organização exclusiva do 1º Fórum de Líderes da Construção Naval. A expectativa é atrair um público qualificado e somar mais de 16.500 mil visitantes durante os três dias de feira.O Fórum será composto por três painéis, realizados durantes os três dias de evento, que abordarão temas como “A indústria de construção naval e offshore: Produtividade, Fomento, Legislação e Sustentabilidade”; “Transporte Marítimo Brasileiro: Marinha Mercante, Cabotagem e Desenvolvimento Setorial” e “Inovação e Futuro da Indústria Naval: Tecnologia e Melhores Práticas no Brasil e no Mundo”. Outra novidade do evento é a realização do Seminário de Renovação da Frota Pesqueira para discutir os rumos do setor no Brasil, na presença do Governo Federal, representando pelo Ministério da Pesca e Agricultura, Governo Estadual, com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (SEDRAP), o Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (SAPERJ), Fundo da Marinha Mercante (FMM), Caixa Econômica Federal e Agência de Fomento (AGERIO).“A Marintec já está consolidada entre as empresas do setor como um espaço para networking e novos negócios. Cremos que as novidades desse ano irão fortalecer e embasar toda a cadeia para que, mesmo com desafios econômicos, continue sua escala de desenvolvimento”, completa o gerente do evento. O comitê de conferências é composto pelas principais associações do setor, entres elas: Onip, Sinaval, Marinha, Syndarma, Antaq, Sobena, UFRJ e DNV-GL, e levará à grade de discussões o futuro do segmento. Os detalhes podem ser conferidos no site.Qualificação ProfissionalA Marintec South America - Navalshore também vai realizar, pela primeira vez, treinamentos técnicos certifcados para a área operacional dos estaleiros. Em parceria com uma das empresas líderes em certificação para as normas regulamentadoras, o evento promoverá quatro treinamentos. Além disso, haverá um Seminário inédito para recrutamento e seleção, liderado por três grandes empresas de recursos humanos da indústria naval: Michael Page, Hays e Robert Half. O painel discutirá a atual conjuntura econômica, oportunidades, desafios, perspectivas do setor e as áreas com maior demanda.Para fechar a programação de eventos de conteúdo, a Innovation Norway, um dos instrumentos mais importantes do Governo norueguês para inovação e desenvolvimento das empresas norueguesas no estrangeiro, realizará o Seminário “Como Fazer Negócios no Brasil”, para apresentar aos expositores da Marintec 2015 diferentes maneiras de ingressar no mercado nacional. Marcas expositorasA 12ª Marintec South America - Navalshore vai reunir mais de 380 marcas expositoras, 17 países e 12 pavilhões internacionais, que representam diversas áreas da indústria, em 11 mil m² na capital carioca. Entre elas estão sistemas mecânicos e auxiliares, construção naval, retrofit e manutenção, propulsão e sistema de manobra e curso, eletrônicos, comunicação, equipamentos especiais, plataforma e segurança, serviços marítimos, sistema de movimentação de carga e tecnologia offshore e marítima. Os produtos e serviços atendem a demanda de toda a cadeia naval.
O grande problema do agronegócio brasileiro é a logística, este é o principal fator que impede o crescimento e a competitividade do setor, de acordo com André Miotto, consultor de negócios e sócio-diretor da AMX Soluções em Gestão Integrada. O atraso tecnológico, operacional e o déficit do transporte ferroviário são os principais itens que agravam a situação, mas 2015 mostra novos rumos para a mudança deste cenário. Foram concluídos 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul e está prevista a continuação da construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, totalizando 1.527 quilômetros. Também haverá o lançamento do edital da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, com 883 quilômetros de extensão. Além dessas ações, está sendo estudada a privatização de oito ferrovias.
O pulsante debate sobre os portos brasileiros, que acontece, nas últimas semanas, traz a opinião de Luiz Fernando Barbosa Santos, trabalhador portuário avulso conferente de carga e descarga, representante dos trabalhadores junto ao Conselho da Administração Portuária (CAP) do Espírito Santo e assessor da Intersindical da Orla Portuária capixaba, sobre o melhor modelo de dragagem aos portos brasileiros.
A Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) realiza no próximo dia 27 de maio encontro nacional do setor, na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília (DF). A intenção do evento é propor um debate aprofundado com representantes do governo e entidades de classe sobre a retomada da navegação na hidrovia Tietê-Paraná, paralisada há mais de um ano. Na ocasião, será lançada a Frente Parlamentar em Defesa dos Portos, Hidrovias e Navegação do Brasil, que contará com a presença do deputado federal Marcos Rogério (PDT/RO), que irá presidir a frente, com participação de 210 parlamentares. O encontro conta com o apoio da CNT, da Câmara Interamericana de Transportes (CIT) e sindicatos filiados da categoria.
Em entrevista ao Portogente, a economista Ceci Juruá fala sobre a Ferrovia Transcontinental, anunciada pela presidenta Dilma Roussef, na última semana. Juruá avalia que o empreendimento irá ampliar o intercâmbio comercial entre o Brasil e as zonas de forte crescimento econômico localizadas na Ásia, que, além da China, incluem Japão, Índia e Coreia do Sul.